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Avanço russo no sudeste da Ucrânia é insignificante, diz Reino Unido

Inteligência britânica confirmou comunicado de Kiev, que nega alegação da Rússia sobre ter garantido posição segura na região

Por Da Redação
Atualizado em 31 jan 2023, 14h37 - Publicado em 31 jan 2023, 14h36
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  • DONETSK, UKRAINE - DECEMBER 19: Members of a Ukrainian artillery unit cover their ears as an M109 self propelled artillery unit is fired at Russian mortar positions around Vuhledar from a frontline position on December 19, 2022 in Donetsk Region, Ukraine. A large swath of Donetsk region has been held by Russian-backed separatists since 2014. Russia has tried to expand its control here since the February 24 invasion. (Photo by Chris McGrath/Getty Images)
    Soldados ucranianos disparam contra morteiros russos em torno da cidade de Vuhledar, no sudeste da Ucrânia. 19/12/2023 - (Chris McGrath/Getty Images)

    Autoridades de inteligência do Reino Unido informaram nesta terça-feira, 31, que uma grande ofensiva russa teria avançado em direção ao sudeste ucraniano, mas é improvável que resulte em um ganho significativo para Moscou na guerra.

    “Existe uma possibilidade realista de que a Rússia continue a obter ganhos locais no setor. No entanto, é improvável que a Rússia tenha soldados suficientes não comprometidos na área para alcançar um avanço operacionalmente significativo”, comunicou o Ministério da Defesa britânico.

    Moscou afirma que forças separatistas pró-Rússia teriam se estabelecido na cidade de Vuhledar, rica em mineração de carvão, no sudeste da Ucrânia. Kiev reconheceu os conflitos na região, mas negou o domínio russo na cidade e afirmou que a defesa ucraniana provocou grandes perdas no exército inimigo. 

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    Segundo a Defesa britânica, os russos avançaram centenas de metros ao sul do rio Kashlahach, que marcou a linha de frente da guerra por meses e corre a cerca de 2 km ao sul de Vuhledar. O ataque de Moscou, disse a pasta, foi liderado por uma unidade da infantaria naval russa, que tinha falhado em dominar a cidade em novembro do ano passado.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou os ataques russos no sudeste do país de “vingança” por suas perdas anteriores.

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    “Eles não serão capazes de fornecer à sua sociedade nenhum resultado positivo convincente na ofensiva. Estou confiante em nosso exército. Vamos detê-los todos, pouco a pouco, destruí-los e preparar nosso grande contra-ataque”, afirmou na segunda-feira 30.

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    Vuhledar é uma cidade no extremo sul do front oriental na Ucrânia, com acesso às linhas ferroviárias que abastecem as forças russas. Desde o início da guerra, há 11 meses, a Ucrânia repeliu vários ataques russos à cidade. 

    O ataque mais recente ocorre depois de Moscou fazer avanços nos arredores da cidade de Bakhmut, a maior vitória do Kremlin desde que a Ucrânia recuperou grandes nacos de território no segundo semestre do ano passado.

    Bakhmut tem sido o foco principal da ofensiva russa há meses. A região está mais vulnerável depois que a Rússia dominou a cidade vizinha de Soledar, há poucas semanas. Segundo Moscou, depois disso, seus soldados já tiveram avanços nas periferias norte e sul da cidade. A Ucrânia diz que o controle da cidade não está em risco (ainda), mas os combates se intensificaram.

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    Após uma série de reveses militares, comandantes das Forças Armadas russas estão correndo contra o tempo para conquistar avanços. Mesmo que muitos dos quase 300 mil reservistas convocados pela Rússia no ano passado para reconstituir unidades esgotadas, os Estados Unidos e a Europa se comprometeram em enviar, nos próximos meses, centenas de tanques e veículos blindados para a Ucrânia, o que pode escalar o conflito.

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    Mesmo depois de conseguir tanques com tecnologia de ponta – os Leopard 2, fabricados na Alemanha, e o americano M1 Abrams –, Kiev ainda não conseguiu os almejados aviões militares a jato, como o F-16, dos Estados Unidos. Os países ocidentais se preocupam em enviar armas que possam ser utilizadas para atacar território russo, não apenas reconquistar terreno na Ucrânia. O presidente americano, Joe Biden, já deu um “não” categórico.

    Ainda assim, Kiev não perdeu a esperança de apoio. Emmanuel Macron, presidente da França, condicionou o envio de jatos a duas garantias: impedir a escalada da guerra e proibir sua entrada em território russo. Além disso, Mateusz Morawiecki, primeiro-ministro da Polônia, não descartou o fornecimento dos F-16 em sua posse para a nação vizinha.

    Até o momento, nem Moscou nem Kiev conseguiram se destacar na guerra no ar.

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