Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Atirador de ataques a mesquitas na Nova Zelândia é levado a tribunal

O australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, foi formalmente acusado de assassinato pelo massacre que deixou 49 mortos na cidade de Christchurch

Por Da Redação Atualizado em 16 mar 2019, 10h31 - Publicado em 16 mar 2019, 08h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O australiano identificado como Brenton Tarrant, de 28 anos, autor do massacre em duas mesquitas na Nova Zelândia, compareceu neste sábado, 16, diante de um tribunal na cidade de Christchurch. O atentado deixou 49 mortos e 48 feridos um dia antes. Nesta primeira audiência, o atirador foi formalmente acusado do homicídio de apenas uma pessoa, que não teve sua identidade divulgada.

    Algemado e descalço sob escolta de dois policiais, o atirador ficou em silêncio durante a audiência, mas olhou para fotógrafos e jornalistas autorizados a entrar no tribunal e, segundo o jornal “New Zealand Herald”, sorriu quando entrou na corte. O juiz Paul Kellar, designado para o caso, determinou que as imagens do assassino no tribunal fossem borradas. Uma nova audiência foi marcada para 5 de abril. Até lá, Tarrant ficará preso sem direito a fiança.

    O ataque contra fieis muçulmanos nas mesquitas Al Noor e Linwood foi o mais devastador da história da Nova Zelândia. Segundo a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, tratou-se de um “ato de violência sem precedentes”, que a levará a propor mudanças na lei sobre posse e porte de armas de fogo.

    Tarrant transmitiu parte do ataque ao vivo pelo Facebook e antes publicou na internet um manifesto intitulado “A Grande Substituição”. No documento de 74 páginas, o australiano mencionou o Brasil como exemplo da fraqueza de nações com diversidade racial, assim como os Estados Unidos e a África do Sul.

    “O Brasil, com toda a sua diversidade, é completamente fraturado, como Nação, onde as pessoas não podem se dar bem, se separar, e se segregar sempre que possível”, escreveu o autodeclarado “supremacista branco”.

    Continua após a publicidade

    O manifesto foi publicado em uma plataforma virtual da chamada “dark web”, onde circulam informações e negócios ilegais, e em um perfil no Twitter. Tarrant, um personal trainner de 28 anos, se diz  “fascista etnonacionalista” e “homem branco comum”, afirma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é “um símbolo da identidade branca renovada” e alega ter recebido a “bênção” do terrorista de extrema direita Anders Breivik, que matou 77 pessoas na Noruega há oito anos.

    (Com EFE)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.