Ao menos 16 guardas de fronteira egípcios foram mortos neste domingo em um ataque contra um posto de controle situado próximo à fronteira entre Egito e a Faixa de Gaza, em Israel, na região do terminal de Karm Abu Salem (Kerem Shalom em hebreu), na península do Sinai. O atentado foi obra de homens vestidos de beduínos, que chegaram em dois veículos e abriram fogo contra o posto.
A região do Sinai é conhecida por abrigar militantes terroristas ligados ao grupo radical Hamas e tem pouca presença do governo egípcio. A situação é mais delicada devido à pequena presença do Exército após a desmilitarização da área em consequência dos acordos de paz de 1979 entre Israel e Egito. A insegurança no Sinai, porém, aumentou ainda mais após a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011
O presidente do Egito, Mohamed Mursi, prometei neste domingo retomar o controle sobre o território. Já o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que o ataque na fronteira “é um novo exemplo da necessidade do Egito tomar medidas decisivas para impor a segurança e prevenir o terrorismo no Sinai”.
Um dos alvos preferidos dos militantes tem sido o gasoduto que atravessa o norte do Sinai para alimentar Israel e Jordânia. Em um ano, foi alvo de quinze atentados terroristas.
(Com agência France-Presse)