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Até líderes conservadores correm para se distanciar de Bolsonaro

Aliado à extrema-direita, premiê isralense se juntou à lista nesta segunda-feira com publicação nas redes sociais

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jan 2023, 16h30 - Publicado em 10 jan 2023, 16h02
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  • Semanas após fechar uma aliança com a extrema-direita para voltar ao poder em Israel, o premiê Benjamin Netanyahu repreendeu nesta terça-feira, 10, os “violentos distúrbios em Brasília”, se juntando à lista de líderes internacionais que correram para se afastar de qualquer possível sinal de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Israel condena os violentos distúrbios em Brasília no domingo e apoia as instituições democráticas brasileiras e o estado de direito”, escreveu em sua conta oficial no Twitter. “Não há espaço para protestos violentos em democracia e a vontade do povo, expressa nos resultados eleitorais, deve ser respeitada”.

    Ministro das Relações Exteriores remove bolsonaristas de postos-chave

    Durante seu governo, Bolsonaro foi recebido por Netanyahu em algumas ocasiões e chegou a propor a mudança de toda a representação brasileira para Jerusalém, o que na prática significaria o reconhecimento do Brasil da soberania israelense sobre Jerusalém, desconsiderando o pleito de soberania palestina sobre sua porção oriental, e mudaria bruscamente a política externa do Brasil e, em especial, suas relações com os países do Oriente Médio.

    Na Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni, cercada de polêmicas pelas raízes neofascistas de seu partido, afirmou que “o que está acontecendo no Brasil não pode nos deixar indiferentes”.

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    “As imagens de irrupção nas sedes das instituições são inaceitáveis e incompatíveis com qualquer forma de dissidência democrática. O retorno à normalidade é urgente e nos solidarizamos com as instituições brasileiras”, completou.

    Até mesmo o indiano Narendra Modi, ultranacionalista, marcou a conta oficial de Lula ao expressar “total apoio às autoridades brasileiras” após “tumultos e vandalismo”.

    + Biden reforça apoio após invasões em Brasília e convida Lula a Washington

    Expoente da direita ultraconservadora, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, não condenou diretamente as invasões ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso e ao Planalto, mas deixou claro que “o presidente Lula venceu e tem o apoio do mundo democrático, incluindo a Polônia”.

    O líder polonês encabeça, junto à Hungria, uma disputa com a União Europeia por desavenças que passam pelo Estado de Direito e vão a violações de direitos LGBTQIA+ e medidas anti-imigração. O húngaro Viktor Orbán preferiu ficar quieto e não comentou sobre o assunto.

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