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Ataques aéreos atingem cidades do Egito perto da fronteira com Israel

Incidente eleva riscos de uma escalada do conflito entre Israel e grupo militante palestino Hamas para outros pontos da região

Por Da Redação
27 out 2023, 11h42

Autoridades do Egito relataram explosões de projéteis em duas cidades na costa do Mar Vermelho nesta sexta-feira, 27, perto da fronteira com Israel. Ao menos seis pessoas ficaram feridas no incidente, que eleva os riscos de uma escalada do conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas para outros pontos da região.

O porta-voz do Exército egípcio, coronel Gharib Abdel-Hafez, disse que um “drone não identificado” caiu em um prédio adjacente a um hospital, ferindo seis pessoas em Taba, na fronteira com Israel, nas primeiras horas do dia. Mais tarde, outro projétil caiu perto de uma central elétrica em Nuweiba, a pouco mais de 50 quilômetros da fronteira, disseram duas fontes da segurança egípcia à agência de notícias Reuters.

Tanto Taba quanto Nuweiba são regiões populares entre turistas. Os militares de Israel culparam uma “ameaça aérea” na região do Mar Vermelho, sem dar mais detalhes.

Fazendo fronteira com Gaza e Israel, o Egito está exposto ao conflito que explodiu após o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, e os subsequentes bombardeios à Faixa de Gaza. No fim de semana, vários guardas de fronteira egípcios ficaram feridos após serem acidentalmente atingidos por fragmentos de um projétil de um tanque israelense.

O Ministério das Relações Exteriores do Egito também culpa Israel por impossibilitar o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza através da passagem de Rafah, única entrada não controlada por Tel Aviv.

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Nesta sexta-feira, a Organização das Nações Unidas alertou que “muitos mais vão morrer” em Gaza devido à escassez de ajuda humanitária, equipamentos e suprimentos decorrente do cerco imposto por Israel à região. “As pessoas em Gaza estão morrendo, não estão apenas morrendo devido às bombas e aos ataques, em breve muitas mais morrerão devido às consequências do cerco”, disse Philippe Lazzarini, chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA).

Israel impediu que novas entregas de suprimentos cheguem a Gaza, porque acusa o Hamas de interceptar os insumos para uso próprio. Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), havia afirmado anteriormente que o governo permitiria a entrada de combustível no território palestino, mas “não permitiria” que os terroristas se aproveitem disso.

Na manhã desta sexta-feira, dez caminhões com ajuda humanitária, além de uma equipe com dez médicos, cruzaram a fronteira da Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, disse um funcionário da fronteira palestina à agência de notícias Reuters.

“Na manhã desta sexta-feira, entrou uma delegação médica composta por 10 médicos estrangeiros, além de 10 caminhões que entram na Faixa de Gaza pela passagem terrestre de Rafah, transportando água, alimentos e remédios, elevando o número total de caminhões desde o início da guerra para apenas 84 caminhões”, disse ele. Normalmente, Gaza recebe 455 caminhões de ajuda por dia, segundo as Nações Unidas.

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