Pelo menos sete pessoas morreram e outras 18 ficaram feridas nesta quarta-feira em um atentado com bomba contra um posto de controle da polícia na cidade de Raiwind, um subúrbio de Lahore, no leste do Paquistão, informaram as autoridades locais
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O controle policial foi montado especialmente para a realização de uma cúpula religiosa do movimento Tableeghi Jamaat, que reuniu cerca de 80.000 pessoas na cidade.
Um porta-voz do Talibã paquistanês, Mohammad Khurasani, assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida em uma mensagem de WhatsApp enviada para um repórter da agência Reuters.
O chefe de governo da província de Punjab, Shahbaz Sharif, condenou o atentado em sua conta no Twitter. “Valentes policiais deram suas vidas no cumprimento do dever. A nação está orgulhosa do sacrifício da polícia de Punjab, dos agentes de segurança e nossos cidadãos na guerra contra o terrorismo”, escreveu o político.
Punjab, a província mais populosa do país, abriga cerca de metade dos 207 milhões de paquistaneses, não costuma ser palco de atentados terroristas.
Em fevereiro de 2017, 10 pessoas morreram em um atentado suicida em Lahore, uma ação reivindicada pelo grupo Jamaat-ul-Ahrar (JuA), cisão da principal formação talibã do Paquistão, o Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP).
O Paquistão lançou uma operação nas áreas tribais em junho de 2014 na qual morreram 3.500 supostos terroristas, segundo dados do Exército, o que ajudou a diminuir a violência de forma considerável.
A violência se reduziu no país, com 1.260 mortos por terrorismo em 2017 — 540 civis, 208 membros das forças de segurança e 512 supostos terroristas –, o número mais baixo em uma década, segundo o Portal de Terrorismo do Sul da Ásia, que estuda a violência na região.
(Com EFE e Reuters)