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Assad acusa estrangeiros e anuncia referendo

O presidente sírio, Bashar al-Assad, que enfrenta há meses uma rebelião popular, anunciou nesta terça-feira a organização de um referendo em março para mudar a atual Constituição, que confere um papel dominante ao partido Baath, pouco depois de afirmar que as partes estrangeiras estão procurando “desestabilizar” a Síria. “Quando a comissão sobre a nova Constituição […]

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10 jan 2012, 08h02
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  • O presidente sírio, Bashar al-Assad, que enfrenta há meses uma rebelião popular, anunciou nesta terça-feira a organização de um referendo em março para mudar a atual Constituição, que confere um papel dominante ao partido Baath, pouco depois de afirmar que as partes estrangeiras estão procurando “desestabilizar” a Síria.

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    “Quando a comissão sobre a nova Constituição encerrar seus trabalhos, acontecerá um referendo na primeira semana de março”, afirmou Assad.

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    “E esta consulta poderá ser seguida por eleições gerais em maio, já com a nova Carta Magna em vigor”, completou.

    Antes de anunciar o referendo, Assad atacou as potências estrangeiras.

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    “Interesses regionais e internacionais que estão tentando desestabilizar a Síria não podem mais falsificar os fatos e os eventos”, afirmou Assad em um discurso exibido pela televisão síria.

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    “Nenhuma autoridade deu ordem alguma para abrir fogo contra os manifestantes. Governo com a vontade do povo e, se renunciar ao poder, também será pela vontade do povo”, completou.

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    Assad acusou fundamentalmente os meios de comunicação regionais e internacionais de “tentar incessantemente que a Síria caia”.

    “Apesar do fracasso, não se dão por vencidos”, acrescentou.

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    “Tentaram atingir o líder falsificando minha entrevista ao canal americano ABC”, completou.

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    No início de dezembro, o regime sírio acusou a emissora de ter alterado deliberadamente as declarações de Bashar al-Assad na exibição de uma entrevista com o presidente sírio, para apresentar o país sob um ângulo negativo.

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    No mesmo discurso, Assad prometeu usar “mão de ferro” para enfrentar o terrorismo, poucos dias depois de um atentado que matou 26 pessoas em Damasco, um ataque atribuído pela oposição ao próprio regime.

    “Não pode existir alívio para o terrrorismo, o combateremos com mão de ferro. A batalha contra o terrorismo é uma batalha nacional, não uma batalha do governo”, concluiu o chefe de Estado.

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