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Após recado aos aiatolás, Irã pede exclusão dos EUA da Copa do Mundo

Federação de futebol americana fez uma publicação nas redes sociais que irritou o regime iraniano

Por Da Redação
28 nov 2022, 11h31
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  • A mídia estatal do Irã pediu nesta segunda-feira, 28, que os Estados Unidos sejam expulsos da Copa do Mundo de 2022 depois que a federação de futebol americana mudou a bandeira iraniana em suas páginas de redes social para demonstrar apoio aos manifestantes anti-governo do país.

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    “Ao postar uma imagem distorcida da bandeira da República Islâmica do Irã em sua conta oficial, o time de futebol americano violou o estatuto da Fifa, para o qual uma suspensão de 10 jogos é a penalidade apropriada”, diz uma publicação no Twitter.

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    + Imagem do dia #2 da Copa: Irã, um país dividido

    A publicação, que já foi excluída, estava disponível nas redes sociais e mostrava a bandeira do Irã sem o emblema da República Islâmica, apenas com as cores branca, verde e vermelha. Em nota enviada à rede CNN, a federação disse que o objetivo era mudar a bandeira original por 24 horas em apoio às mulheres que lutam contra a repressão e por direitos humanos básicos – mas sempre planejou voltar à imagem correta.

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    “A mudança foi em uma única publicação. A bandeira oficial continua no nosso site e em outros lugares. O emblema já está de volta em todas as nossas mídias sociais”, diz o comunicado. 

    Também à CNN, o Departamento de Estado americano disse que não coordenou a mudança com a federação.

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    “Esperamos uma partida tranquila e competitiva dentro de campo. Os Estados Unidos continuam a encontrar maneiras de apoiar o povo iraniano diante da violência patrocinada pelo Estado contra as mulheres e uma repressão brutal contra manifestantes pacíficos”, disse o órgão. 

    Irã e Estados Unidos se enfrentam na terça-feira, 29, por uma vaga na próxima fase do torneio. 

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    + Irã prende jogador de futebol após protesto da seleção na Copa do Mundo

    Além da federação, o ex-técnico da seleção americana, Jurgen Klinsmann, também se envolveu em polêmica com a República Islâmica. Após a vitória da seleção iraniana por 2 x 0 sobre o País de Gales, ele criticou a atitude do país em relação ao futebol e aproveitou para atacar o treinador da seleção, Carlos Queiroz. 

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    Klinsmann afirmou que o modus operandi do país é fazer com que os adversários percam o foco e a concentração no que realmente importa. Em resposta, Queiroz usou o Twitter para dizer que o ex-técnico da seleção americana foi desrespeitoso, se julgava superior e que suas falas eram uma vergonha para o futebol mundial. 

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    “Como americano/alemão, entendemos sua falta de apoio. Sem problemas. E apesar de seus comentários ultrajantes tentando minar nossos esforços, sacrifícios e habilidades, prometemos que não faremos nenhum julgamento sobre sua cultura, raízes e antecedentes e que você sempre será bem-vindo à nossa Família”, escreveu. 

    Em comunicado, a federação de futebol iraniana pediu a exclusão de Klinsmann do Grupo de Estudos Técnicos do Catar 2022 na Fifa e exigiu desculpas imediatas sobre o assunto. Além disso, ele foi convidado a visitar o centro de treinamento onde está a seleção, em Doha, “para uma palestra sobre a cultura milenar persa e os valores do futebol e do esporte”. 

    + Irã vence Gales com gols no fim e sonha com classificação inédita na Copa

    Em resposta, Klinsmann disse que iria ligar para Queiroz para acalmar e esclarecer as coisas.

    “Tudo o que descrevi foi sua maneira emocional de fazer as coisas, o que é realmente admirável de certa forma”, amenizou o ex-técnico. 

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