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Após estupro coletivo, delegacias em Nova Délhi terão mais policiais mulheres

Em primeira entrevista sobre ataque, amigo que estava com a estudante atacada em ônibus criticou autoridades policiais por demorarem a prestar socorro

Por Da Redação
4 jan 2013, 19h46
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  • O Ministério do Interior da Índia ordenou que cada delegacia em Nova Délhi tenha em seus quadros policiais mulheres. A medida é mais uma resposta das autoridades do país ao caso da estudante de 23 anos estuprada por um grupo de seis homens em um ônibus da capital. Segundo o ministro Sushil Kumar Shinde, cada posto deverá ter dez guardas e duas subinspetoras mulheres. Ele afirmou ainda que está trabalhando com autoridades de segurança para reforçar as leis relacionadas a casos de estupro e agressão.

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    As novas policiais deverão ser selecionadas ao longo dos próximos quarto meses e o período de treinamento pode levar até nove meses, segundo o porta-voz da polícia da capital, Rajan Bhagat. Ele considerou a medida necessária porque “nós precisamos de mais mulheres em geral nos postos policiais uma vez que outras mulheres se sentem mais confortáveis com policiais mulheres”.

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    O caso da estudante atacada na capital provocou uma onda de protestos pelo país, reivindicando punições mais severas aos envolvidos em casos de estupro. O ataque ocorreu no dia 16 de dezembro, quando a jovem voltava com um colega de uma sessão de cinema. Os dois estavam dentro de um ônibus quando foram surpreendidos pelos agressores e espancados com barras de ferro, antes de serem atirados para fora do veículo em movimento. Ela morreu duas semanas depois, em um hospital em Cingapura.

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    Seu colega concedeu a primeira entrevista sobre o caso nesta sexta-feira à emissora Zee News, da Índia. “Ninguém nos ajudou durante uma hora”, disse, em hindi. “Nós tentamos resistir a eles. Minha amiga lutou com eles, ela tentou me salvar”, contou, acrescentando que a jovem tentou ligar para a polícia, mas os agressores “atiraram seu celular longe”.

    Ele criticou a polícia, ao reclamar da demora para socorrê-los e da falta de ação ao encontrá-los. Disse que os policiais ficaram discutindo sobre jurisdição. “Nós ficávamos gritando ‘por favor, nos dê algumas roupas’, mas eles estavam ocupados decidindo em qual delegacia nosso caso deveria ser registrado”.

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    (Com agência Reuters)

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