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Após ano mais quente, janeiro de 2024 também bate recorde de calor

Serviço Copernicus, ligado à UE, mostra que todos os meses desde junho passado foram os mais quentes já registrados na série histórica

Por Da Redação
8 fev 2024, 08h39

O Serviço Copernicus (C3S), órgão ligado à União Europeia que pesquisa mudanças climáticas, revelou nesta quinta-feira, 8, que o mundo acaba de viver o janeiro mais quente já registrado, dando continuidade às quebras de recordes de calor vistas em 2023.

Recorde atrás de recorde

De acordo com a série histórica do Copernicus, que remonta a 1950, o mês passado superou o janeiro mais quente anterior, ocorrido em 2020. Isso ocorreu depois de 2023 ter sido classificado como o ano mais quente do planeta nos registos globais, que remontam a 1850.

As mudanças climáticas provocadas pelas emissões de gases poluentes e o fenômeno climático El Niño, que aquece as águas superficiais no Oceano Pacífico, contribuíram para a alta das temperaturas no ano passado.

Além disso, todos os meses desde junho de 2023 bateram recordes de calor, em comparação com o mês correspondente dos anos anteriores.

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“Não foi só o janeiro mais quente já registrado, mas também acabamos de passar por um período de 12 meses que foram 1,5°C mais quentes do que o período de referência, pré-industrialização”, disse Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus.

“Rápidas reduções nas emissões de gases de efeito estufa são a única maneira de impedir o aumento da temperatura global”, enfatizou.

Futuro de calor

Cientistas dos Estados Unidos avaliam que 2024 tem cerca de 30% de chance de ser ainda mais quente do que 2023, ocupando o primeiro lugar do pódio. Também tem 99% de chance de ficar entre os cinco anos mais quentes da história.

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O fenômeno El Niño começou a enfraquecer em janeiro, e ele pode transformar-se no equivalente um pouco mais frio, La Niña, ainda neste ano. Mesmo assim, as temperaturas médias globais da superfície do mar no mês passado foram as mais altas de qualquer janeiro já registado.

Urgência

Mais de 196 países concordaram, no Acordo de Paris de 2015, em tentar evitar que o aquecimento global ultrapasse a marca de 1,5ºC acima do período pré-industrial, para evitar consequências mais graves e irreversíveis para o clima – como ondas de calor mortal, secas e a subida dos mares com destruição de ecossistemas.

Apesar de ter ultrapassado a marca limite no ano passado, o mundo ainda não violou a meta do Acordo de Paris, que se refere a uma temperatura global média ao longo de décadas.

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Alguns cientistas afirmam que o objetivo já não pode ser alcançado de forma realista, mas instaram os governos a agir mais rapidamente para reduzir as emissões de CO2.

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