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Ao menos 2 mortos na Síria após chegada de observadores

Missão da ONU deve se reunir nesta segunda-feira com oposição e regime

Por Da Redação
16 abr 2012, 05h51

Pelo menos duas pessoas morreram nesta segunda-feira na cidade de Hama, na Síria, vítimas da repressão do regime, horas após a chegada dos primeiros observadores das Nações Unidas ao país, informaram grupos opositores sírios. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou o fato, e acrescentou que uma série de prisões está sendo realizada pelas tropas do regime nesta cidade.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Dois jovens morreram nesta madrugada no bairro de Al Taaunia, em Hama, vítimas de disparos efetuados por franco-atiradores do regime, explicou a rede de ativistas Comitês de Coordenação Local. Na cidade de Idlib, ocorreram enfrentamentos entre as forças de segurança sírias e soldados desertores, enquanto os bairros de Al Jalidya e Al Bayada, em Homs, sofreram fortes bombardeiros, acrescentou o Observatório.

ONU – Também nesta segunda-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu “moderação absoluta” às autoridades sírias e convocou a oposição a cooperar, após considerar que o cessar-fogo continua sendo frágil na Síria. “As autoridades sírias devem dar provas de moderação absoluta, e as forças de oposição também devem cooperar plenamente para permitir a aplicação do plano de saída da crise do emissário internacional da ONU e da Liga Árabe Kofi Annan”, disse Ban em uma coletiva de imprensa em Bruxelas. No domingo, o Exército Livre Sírio (ELS), composto por soldados desertores, anunciou a criação de seu primeiro conselho militar local, localizado em Homs.

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Até o momento, o secretário-geral da ONU negou-se a contemplar a opção de uma proteção militar para os observadores da ONU que começaram a se mobilizar no país. “Não contemplamos proteção militar no momento porque pensamos que sua liberdade de movimento deva estar garantida pelas autoridades sírias”, afirmou.

Missão – Um grupo de seis observadores, sob o comando do coronel marroquino Ahmed Himmiche, chegou ontem à noite na Síria para supervisionar o plano de paz de Kofi Annan, após o Conselho de Segurança aprovar por unanimidade sua primeira resolução sobre a crise síria, que determinou o envio de uma missão de 30 militares não armados ao país. Eles devem se reunir nesta segunda-feira com responsáveis do governo de Assad e com representantes da oposição para explicar seus objetivos.

“A missão manterá contato hoje com o governo sírio e com as forças da oposição para que as duas partes compreendam o papel dos observadores da ONU”, informou, em comunicado, Ahmad Fawzi, porta-voz do enviado especial das Nações Unidas, Kofi Annan. “O resto dos 25 observadores chegará nos próximos dias”, afirmou Fawzi, detalhando que no final desta semana o Conselho de Segurança deverá votar uma nova resolução que autoriza o envio de uma missão ampliada, composta por 250 pessoas, entre elas analistas de direitos humanos.

(Com agência EFE)

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