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Amigo que ajudou Tsarnaev a esconder provas é condenado nos EUA

No primeiro julgamento relacionado ao ataque à maratona de Boston, júri considerou Azamat Tazhayakov culpado por conspiração e obstrução

Por Da Redação
21 jul 2014, 21h47
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  • Azamat Tazhayakov, amigo de um dos autores do atentado à maratona de Boston, foi considerado culpado por conspiração e obstrução por um júri de 12 pessoas nesta segunda-feira. A promotoria federal dos EUA havia acusado o estudante cazaque radicado nos Estados Unidos de retirar provas armazenadas no quarto do checheno Dzhokhar Tsarnaev, seu colega de faculdade, mesmo sabendo que ele estava por trás do ataque.

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    Tazhayakov, de 20 anos, começou a ser julgado em 8 de julho. Foi o primeiro processo relacionado ao atentado, que ocorreu em abril de 2013 e deixou três mortos e centenas de feridos. A pena deve ser anunciada em 16 de outubro, segundo o jornal The Boston Globe. Tazhayakov pode pegar até 25 anos de prisão pelos dois crimes. Além de Tazhayakov, outros dois amigos de Dzhokhar Tsarnaev, o também cazaque Dias Kadyrbayev e Robel Phillipos, foram denunciados à Justiça. O julgamento deles só deve começar em setembro.

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    Ao longo do julgamento, a promotoria recontou a história de como três dias depois da explosão Tazhayakov e Kadyrbayev retiraram do dormitório do terrorista na Universidade de Massachusetts-Dartmouth um computador e uma mochila com restos de explosivos, a pedido de Dzhokhar.

    Dzhokhar chegou a enviar uma primeira mensagem uma hora e meia depois da explosão, dizendo que não estava por trás do ataque. Mas, segundo a promotoria, trocas de mensagens entre Tazhayakov e Kadyrbayev provam que os dois sabiam que o colega havia cometido o atentado. A assistente da promotoria Stephanie Siegmann afirmou que Dzhokhar havia contado para Tazhayakov e Kadyrbayev em um jantar em março de 2013 que sabia como fabricar uma bomba e que seria bom morrer como um mártir.

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    O material descartado pela dupla foi achado pelo FBI no lixo. Tazhayakov afirmou em depoimento que não tinha certeza de que Dzhokhar e seu irmão, Tamerlan Tsarnaev, estavam por trás do ataque. Provar que os dois amigos sabiam da ligação dos irmãos com o atentado foi um dos objetivos da promotoria durante o julgamento.

    A defesa de Tazhayakov usou como estratégia culpar Kadyrbayev, afirmando que foi ele quem liderou a incursão ao dormitório e que o objetivo era pegar drogas guardadas por Dzhokhar. O terceiro acusado no caso, Phillipos, foi denunciado por ter mentido, negando que acompanhou a dupla de cazaques enquanto eles se livraram dos itens.

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    Coautor do atentado, Dzhokhar, hoje com 20 anos, enfrenta dezenas de acusações e pode pegar pena de morte. Seu irmão mais velho, Tamerlan, morreu em uma troca de tiros com a polícia dias depois do ataque.

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