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Alemanha recomenda combinação de vacinas após primeira dose da AstraZeneca

Estratégia já estava sendo aplicada no país desde abril para pessoas com menos de 60 anos e até chanceler Angela Merkel participou

Por Da Redação Atualizado em 2 jul 2021, 16h13 - Publicado em 2 jul 2021, 15h58

A Alemanha emitiu na quinta-feira, 1, o que é até o momento a recomendação mais forte para a combinação de vacinas contra a Covid-19 por motivos de eficácia. De acordo com o comitê de vacinação alemão, quem recebeu a primeira dose da vacina Oxford-AstraZeneca deve tomar a segunda dose de alguma vacina de mRNA – que carregam o código genético do vírus nelas –, como é o caso da Pfizer-BioNTech ou Moderna, aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos.

Com base em um estudo, a Alemanha afirma que a resposta imunológica gerada por essa mistura é significativamente superior. A orientação é que seja administrada quatro semanas ou mais após a primeira injeção, tempo menor que o recomendado para as duas doses da AstraZeneca.

A combinação de imunizantes já estava sendo aplicada na Alemanha desde abril para pessoas com menos de 60 anos, devido a casos de coágulos sanguíneos raros associados à vacina de Oxford em jovens.

No país, até a chanceler Angela Merkel tomou o primeiro imunizante da AstraZeneca e o segundo da Moderna, como forma de encorajar os alemães a fazerem o mesmo.

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O objetivo da nova recomendação é acelerar a campanha de vacinação e aumentar a eficácia da imunização, à medida que a Europa passa por um aumento no número de casos, sobretudo ligados à  variante Delta. Quase 75 milhões de pessoas já foram vacinadas na Alemanha até o momento.

Em 28 de julho, a Universidade de Oxford já havia informado que pesquisadores descobriram que tomar as doses alternadas de vacinas geravam uma boa resposta imunológica. Segundo eles, o caminho contrário – primeiro o imunizante da Pfizer e depois da AstraZeneca – também tem êxito.

Por outro lado, especialistas pedem cautela na recomendação dessa estratégia, em especial para grupos de risco, como gestantes. “Esse estudo gera dados de segurança e nível de proteção e traz conforto para os governos, autoridades de saúde e para a população fazer essas trocas de forma segura e tendo certeza de que vai haver proteção. Porque essa é a função principal das vacinas. Porém, esse estudo não foi feito em grávidas, o que significa que não temos dados sobre reatogenicidade, segurança e imunogenicidade dessas vacinas nesse público”, diz a pesquisadora Sue Ann Costa Clemens, pesquisadora da Universidade de Oxford à frente dos estudos com a vacina no Brasil e única brasileira no grupo de especialistas que fez recomendações em estratégias de saúde pública para os ministros da saúde do G7.

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