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Aeroporto de Hong Kong suspende voos pelo segundo dia após protestos

Líder local afirmou que manifestações são perigosas e levam ex-colônia britânica ‘a um caminho sem volta’

Por Da Redação
13 ago 2019, 08h06

As autoridades aeroportuárias de Hong Kong suspenderam nesta terça-feira, 13, pelo segundo dia seguido, voos partindo do aeroporto local após mais atos organizados por manifestantes pró-democracia.

Apenas as decolagens cujos processos de check-in foram terminados antes das 16h30 do horário local (5h30 de Brasília) estão mantidos, segundo a administração do aeroporto. Ontem, todos os voos programados também foram cancelados.

De acordo com as autoridades locais, cerca de 5.000 manifestantes sentaram de forma pacífica no aeroporto nesta segunda-feira 12 para sensibilizar os viajantes, alguns carregando cartazes onde se lia: “Hong Kong não é seguro” ou “Vergonha da polícia”.

Os manifestantes foram abandonando o aeroporto pouco a pouco durante a noite, sem a intervenção da polícia. Durante a tarde desta terça, contudo, os ativistas retornaram ao local para mais um ato.

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Vídeos publicados nas redes sociais mostram barreiras construídas com carrinhos de bagagem pelos manifestantes para impedir a passagem de turistas que desembarcam no aeroporto.

Nesta terça, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, voltou a atacar os protestos e ameaçar os manifestantes. Segundo a líder pró-China, os atos “alcançaram uma situação perigosa”.

Lam afirmou ainda que a violência durante os protestos levaria Hong Kong “a um caminho sem volta”. Ontem, o governo chinês afirmou que há “sinais incipientes de terrorismo” nas manifestações populares.

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O fechamento do aeroporto por dois dias seguidos e os pronunciamentos da China evidenciam uma nova escalada da crise que começou em junho, a mais grave em Hong Kong desde sua devolução a Pequim em 1997, com 10 fins de semana consecutivos de protestos, incluindo muitos que terminaram em confrontos violentes entre radicais e forças de segurança.

As manifestações cada vez mais violentas representam um dos desafios mais sérios ao líder chinês, Xi Jinping.

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O que começou como uma reação raivosa a um projeto de lei, hoje suspenso, que permitiria que suspeitos de crimes fossem extraditados para serem julgados em tribunais chineses, passou a incluir exigências de maior democracia, da renúncia de Carrie Lam e até de uma proibição a turistas da China continental.

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