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Acusado por massacre em sinagoga nos EUA se declara inocente

Se condenado, Robert Bowers pode enfrentar a pena de morte ou prisão perpétua sem liberdade condicional

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h04 - Publicado em 1 nov 2018, 15h16
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  • Robert Bowers, o homem acusado de matar 11 pessoas no sábado em uma sinagoga na cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, se declarou inocente nesta quinta-feira das 44 acusações federais que podem condená-lo à pena de morte.

    Bowers, de 46 anos, não se pronunciou diante do juiz, exceto para dizer que ele entendeu as acusações contra ele. Seu advogado apresentou uma declaração de inocência e pediu que um tribunal com jurados analise o caso a partir de agora.

    O réu chegou ao tribunal algemado e andando. Na segunda-feira (29), se apresentou a um juiz federal em uma cadeira de rodas, depois de ser atingido na troca de tiros com a polícia durante o ataque à sinagoga.

    De acordo com a acusação, Bowers invadiu a sinagoga Árvore da Vida com um rifle de assalto AR-15 e três pistolas, assassinando 11 fiéis nos serviços de Shabat e ferindo outros seis, incluindo quatro policiais. Ele foi preso no terceiro andar da sinagoga, depois de ser ferido em troca de tiros.

    “Enquanto estava dentro da Sinagoga Árvore da Vida, Bowers fez declarações que indicavam seu desejo de ‘matar judeus'”, disseram os promotores.

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    Entre os crimes dos quais é acusado está a obstrução do livre exercício das crenças religiosas – crime de ódio, nos Estados Unidos – e uso de arma de fogo para cometer assassinatos.

    Segundo as acusações ampliadas, se for condenado, ele pode enfrentar a pena de morte ou prisão perpétua sem liberdade condicional, seguida por uma sentença consecutiva de 535 anos de prisão, informou o Departamento de Justiça.

    A pena capital é adotada em 30 dos 50 estados americanos e o Distrito de Columbia (Washington). Na Pensilvânia, ainda está prevista pelo Código Penal, mas não tem sido aplicada nos últimos 20 anos.

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    Segundo a polícia local, o atirador disse que odiava os judeus porque eles estavam facilitando o ingresso nos Estados Unidos de refugiados muçulmanos e latino-americanos.

    “O ódio e a violência baseados na religião não podem ter espaço na nossa sociedade”, disse o procurador-geral, Jeff Sessions, em um comunicado. “Todo americano tem o direito de frequentar sua casa de culto com segurança”.

    (Com AFP)

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