A vida breve de Cecil

<p>O dentista norte-americano Walter James Palmer (esquerda), responsável pela morte do leão Cecil no Zimbábue</p> — **1/12**
O dentista norte-americano Walter James Palmer (esquerda), responsável pela morte do leão Cecil no Zimbábue
*(trophyhuntamerica/Reprodução/Reprodução)*

<p>Manifestações no consultório do dentista Walter Palmer</p> — **2/12**
Manifestações no consultório do dentista Walter Palmer
*(Renee Jones Schneider/Minneapolis Star Tribune/TNS/VEJA/VEJA)*

<p>O leão Cecil, a principal atração do parque Hwange, no Zimbábue</p> — **3/12**
O leão Cecil, a principal atração do parque Hwange, no Zimbábue
*(A.J. Loveridge/Reuters/Reuters)*

<p>Cecil em meio ao seu grupo, que passou a ser protegido pelo irmão, Jericho, após sua morte</p> — **6/12**
Cecil em meio ao seu grupo, que passou a ser protegido pelo irmão, Jericho, após sua morte
*(VEJA.com/Reprodução/Reprodução)*

<p>O dentista Walter Palmer</p> — **8/12**
O dentista Walter Palmer
*(VEJA.com/Reprodução/Reprodução)*

<p>O caçador Theo Bronkhorst e o operador de safari Honest Ndlovu envolvidos no caso do leão Cecil</p> — **10/12**
O caçador Theo Bronkhorst e o operador de safari Honest Ndlovu envolvidos no caso do leão Cecil
*(Philimon Bulawayo/Reuters/Reuters)*

<p>O caçador Theo Bronkhorst envolvido no caso do leão Cecil</p> — **11/12**
O caçador Theo Bronkhorst envolvido no caso do leão Cecil
*(Philimon Bulawayo/Reuters/Reuters)*

<p>O operador de safari Honest Ndlovu envolvido no caso do leão Cecil</p> — **12/12**
O operador de safari Honest Ndlovu envolvido no caso do leão Cecil
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*(Philimon Bulawayo/Reuters/Reuters)*

No dia 1º de julho, um grupo de caçadores amarrou uma carcaça na traseira de um jipe e usou o animal morto para atrair Cecil, um magnífico leão de 13 anos, para fora da área de proteção ambiental do Hwange National Park, no Zimbábue. Cecil seguiu o rastro. Pouco tempo depois, foi atingido por uma flecha, provavelmente disparada por um arco composto, próprio para abater grandes mamíferos. O ferimento não foi suficiente para derrubá-lo. Cecil passou quarenta horas arrastando-se e sendo perseguido pelos caçadores, que, ao o encontrarem novamente, utilizaram um fuzil para pôr fim à agonia. Decapitaram-no, então, e arrancaram-lhe a pele. O que sobrou do corpo foi deixado para trás. Casos como o de Cecil, infelizmente, são comuns. Mas os detalhes de sua morte, aliados à ilegalidade da caça e ao fato de que o leão era o mais querido pelos turistas na África, estudado pela Universidade de Oxford, contribuíram para criar uma comoção mundial.

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