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À sombra de ameaça iraniana, EUA enviam submarino militar para apoiar Israel

Capaz de disparar mísseis guiados, ele será acompanhado por um porta-aviões carregando caças F-35C; Teerã prometeu resposta às mortes de lideranças

Por Da Redação
12 ago 2024, 09h31

Os Estados Unidos enviaram um submarino capaz de disparar mísseis guiados para o Oriente Médio nesta segunda-feira, 12, com objetivo de apoiar a aliada Israel diante da iminência de um ataque do Irã. O regime dos aiatolás prometeu uma retaliação contra o Estado judaico após o assassinato de lideranças sêniores do Hamas e do Hezbollah, facções islâmicas apoiadas pelos iranianos, sendo que um deles ocorreu em plena Teerã.

Se trata do submarino de mísseis guiados USS Georgia, segundo o Pentágono. O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, também disse que o porta-aviões USS Abraham Lincoln, que transporta jatos de combate F-35C e já havia sido despachado para a área, chegaria lá mais rapidamente. Sinal da determinação dos Estados Unidos em ajudar Israel a se blindar contra o Irã. “Tomaremos todas as medidas possíveis” para defender o aliado, garantiu Austin.

Ataque iminente

Teerã culpou Israel pelo assassinato de Ismail Haniyeh, principal líder político do Hamas, em 31 de julho na capital iraniana, após ter comparecido à posse do novo presidente do país como convidado de honra. Tel Aviv não confirmou a autoria do ataque com uma bomba secreta que explodiu no quarto da casa de hóspedes onde dormia Haniyeh, mas nem precisou.

Ainda não está claro qual será o formato da resposta do Irã, mas está fresca na memória dos israelenses a salva de mais de 300 mísseis, drones e foguetes lançadas por Teerã contra seu país em abril – após um bombardeio contra a embaixada iraniana em Damasco, na Síria, matar um comandante da Guarda Revolucionária, o exército que controla a República Islâmica.

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Enquanto isso, outro possível ataque a Israel pode vir do Hezbollah, a milícia libanesa apoiada pelo Irã. O grupo prometeu responder ao assassinato do seu vice-comandante, Fuad Shukr, que aconteceu poucas horas antes do ataque a Haniyeh, nos subúrbios ao sul de Beirute.

Temor no ar

Várias companhias aéreas cancelaram voos para aeroportos na região devido à ameaça. A Lufthansa disse na segunda-feira que suspenderia voos para Tel Aviv, Beirute, Teerã e Amã, a capital da Jordânia, até 21 de agosto, “com base em sua análise de segurança atual”.

A Swiss Air também cancelou seus voos programados para para Tel Aviv e Beirute no mesmo período. Enquanto isso, a Air France estendeu sua suspensão de voos para Beirute – que começou em 29 de julho – até quarta-feira, de acordo com a agência de notícias AFP.

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Outras companhias aéreas, incluindo AirBaltic e EasyJet, disseram anteriormente que cancelariam voos para a região.

Cessar-fogo improvável

A Casa Branca, importante mediador de conflitos no Oriente Médio, acredita que um cessar-fogo em Gaza – que inclua a libertação de reféns israelenses – seria a melhor maneira de acalmar as tensões na região. O governo americano pediu que as negociações sejam retomadas nesta quinta-feira, 15.

Mas, na noite de domingo 11, o Hamas rejeitou os pedidos para reavivar as tratativas, dizendo que Israel deveria ser forçada a implementar o acordo já em discussão, amplamente aceito pela maioria dos países ocidentais e pelas Nações Unidas. Segundo o grupo palestino, qualquer retorno à mesa de negociações deve ser baseada na disposição anterior, e não em novas rodadas. Apesar disso, a declaração deu a entender que ainda assim há disposição em participar das conversas.

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Washington já culpou o Hamas pelo fracasso das negociações, mas reportagens da imprensa israelense dizem que os Estados Unidos passaram a ver o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, como parcialmente responsável pelo atraso na implementação de um cessar-fogo. Ele é acusado de colocar barreiras ao acordo para apaziguar os aliados ultrarreligiosos de extrema direita que fazem parte de sua coalizão de governo.

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