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A estratégia de Biden para combater aumento do antissemitismo nos EUA

Casos de antissemitismo no país atingiram no ano passado o nível mais alto desde início dos registros, em 1979

Por Da Redação
25 Maio 2023, 18h55

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira, 25, a primeira Estratégia Nacional americana para combater o ódio, o preconceito e a violência contra judeus. O democrata delineou mais de 100 passos para serem tomados para combater o aumento alarmante do antissemitismo.

Na prática, a estratégia gira em torno de quatro objetivos: aumentar a conscientização sobre o que é antissemitismo, melhorar a segurança e proteção das comunidades judaicas americanas, reverter a normalização do ódio aos judeus e construir uma solidariedade “intercomunitária” e ação coletiva para combater o preconceito.

Casos de antissemitismo nos Estados Unidos atingiram no ano passado o nível mais alto desde que a Liga Anti-Difamação (ADL), uma organização não governamental de direitos civis, começou a registrá-los, em 1979. Um relatório da organização, publicado em março, mostra um aumento em uma série de incidentes baseados em ódio, de comentários ofensivos a ataques físicos e calúnias antissemitas escritas em propriedades.

Em um discurso gravado na Casa Branca, Biden afirmou que combater o antissemitismo envia uma “mensagem clara e contundente” de que o “mal” e o “ódio” não vão prevalecer no país e “o veneno e a violência do o antissemitismo não será a história do nosso tempo”. 

No vídeo, o democrata argumentou que o ódio não desaparece, que apenas se esconde até receber oxigênio. Ele aproveitou para relembrar um comício de supremacistas brancos em Charlottesville, Virgínia, em 2017, e observou que os cânticos antissemitas dos participantes o levaram a concorrer à Presidência em 2020. Após o plano ter sido anunciado, diversas organizações judaicas aplaudiram o esforço governamental.  

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+ Casos de antissemitismo nos EUA chegam ao nível mais alto já registrado

“A segurança judaica está inextricavelmente ligada à segurança de outras comunidades e à saúde e vitalidade de nossa democracia multirracial”, disse a CEO do Conselho Judaico de Assuntos Públicos, Amy Spitalnick. “À medida que vemos o antissemitismo e o extremismo cada vez mais normalizados em nossa política e nossa sociedade, a urgência dessa estrutura fica ainda mais clara”, acrescentou.

Além disso, a estratégia pede ao Congresso, governos estaduais e locais, empresas de tecnologia e outras empresas privadas, líderes religiosos e outros que ajudem a combater o preconceito e o ódio dirigido aos judeus. Estas empresas foram solicitadas a estabelecer políticas de “tolerância zero” contra conteúdo antissemita em suas plataformas.

Junto com a nova estratégia, o Museu Memorial do Holocausto dos EUA se comprometeu a lançar um centro de pesquisa educacional. Eles pedem para que as ligas e clubes esportivos profissionais usem suas plataformas e influência para aumentar a conscientização.

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