Gastronomia

Único bar brasileiro entre os 50 melhores do mundo, Tan Tan sobe para a 24ª posição

Casa comandada pelo chef Thiago Bañares e pelo head bartender Caio Carvalhaes apresenta carta inspirada pela coquetelaria americana dos anos 1920

Por André Sollitto SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 8 out 2025, 10h42 - Publicado em 8 out 2025, 10h37

Tan Tan, em Pinheiros, subiu posições e hoje ocupa a 24ª entre os 50 melhores do mundo (Tati Frison/Divulgação)

O Tan Tan, único brasileiro na lista dos 50 melhores bares do mundo, subiu posições e ocupa agora a 24ª posição no ranking deste ano. A casa está na lista do World’s 50 Best Bars Awards desde 2021, e no ano passado ocupava a 31ª posição. Os resultados da premiação foram divulgados em uma cerimônia realizada nesta quarta-feira, 8, em Hong Kong.

O Bar Leone, de Hong Kong, com drinks inspirados na coquetelaria clássica italiana, foi eleito o melhor do mundo neste ano. É o primeiro estabelecimento da Ásia a liderar o ranking. O mexicano Handshake Speakeasy ficou na segunda posição. Em terceiro lugar ficou o Sips, de Barcelona. Em quarto lugar ficou o bar Paradiso, de Barcelona, na Espanha. O londrino Tayer + Elementary fecha o top 5.

A premiação também destacou os melhores estabelecimentos em diferentes regiões. Na Ásia, o grande vencedor foi o Bar Leone, de Hong Kong. Na Europa, o escolhido foi o Sips, de Barcelona, que busca inspiração na gastronomia molecular. E o melhor da América do Norte foi o mexicano Handshake Speakeasy, que ficou em primeiro lugar no ranking geral do ano passado – confirmando como a cena de coquetelaria mexicana se fortaleceu.

Atualmente, o Tan Tan, comandado pelo chef Thiago Bañares e o head bartender do grupo Caio Carvalhaes está com uma nova carta de coqueteis. Batizada “Pour-Hibition”, a carta é composta por nove coqueteis inéditos, divididos em três momentos históricos fundamentais para o desenvolvimento da coquetelaria: Pré-proibição, período em que o consumo de álcool era social, tradicional e parte da cultura popular; Proibição, fase de repressão nos Estados Unidos que impulsionou a criatividade em bares clandestinos, além de incentivar viagens e a troca de conhecimentos entre profissionais da área; e Pós-proibição, quando, com a legalização do álcool, receitas clássicas foram resgatadas e surgiram as primeiras regras de consumo responsável, além de discussões sobre saúde pública, limites legais e o papel do álcool na vida moderna.

“Mais do que uma lista de coquetéis, nos preocupamos em oferecer uma carta com conceitos claros, composta por drinks que contam histórias, tragam conhecimento e estimulem conexão. É uma forma de ir além do entretenimento para realmente criar uma experiência de impacto”, disse o chef Thiago Bañares na ocasião do lançamento da carta.

Na lista expandida do ranking, que lista os 100 melhores bares do mundo, o Exímia, em São Paulo, aparece na 61ª posição.