É a primeira vez que o UFC ocorre em Belo Horizonte. Você, que já lutou em várias partes do mundo, espera uma recepção diferente da plateia mineira?
A expectativa é a melhor possível. No Brasil, a torcida é diferenciada, e as pessoas que forem ao ginásio vão ver que é uma experiência única. As lutas serão ótimas. Os fãs mineiros podem esperar muita, muita, muita disposição. Isso eu tenho de sobra. Quero ganhar, mostrar por que tenho tantos fãs e dar o show que todos esperam de mim. Mal posso esperar para sentir a energia do público.
Você é o lutador mais conhecido do público desta edição do UFC. Na sua opinião, isso aumenta sua responsabilidade?
Com certeza aumenta, mas, quanto mais pressão, mais eu quero mostrar serviço. Tenho treinado muito, há três meses eu me concentro apenas nisso. É uma rotina intensa, mas estarei preparado.
Com 35 anos de idade e quinze de carreira, pensa em se aposentar?
Até penso. Olhei no espelho outro dia e vi que estou com uns cabelos brancos (risos). Mas, enquanto conseguir me apresentar de maneira satisfatória, me sentindo bem, eu vou lutar.
A revanche contra Belfort foi adiada, mas você ainda pensa em enfrentá-lo?
Penso, com certeza. Ele está na lista e essa luta ainda vai acontecer.
Você estava se preparando para um tipo de luta, com o Belfort, e, de repente, descobriu que ia enfrentar o Rich Franklin. O que muda na preparação?
Não muda muito, porque eles têm um estilo parecido. Os dois são canhotos, lutam mais em pé. O Rich chuta mais que o Belfort. Mas o importante é que eu vou lutar, estou louco para entrar no octógono e fazer a alegria da torcida.