O São Paulo segue trabalhando para recuperar as suas principais estrelas. Nesta terça-feira, o clube recebeu o goleiro Rogério Ceni pela primeira vez desde a cirurgia no ombro direito. No início de um processo que pode durar seis meses, o capitão realizou as primeiras atividades de fisioterapia. Mas a ordem é pensar naqueles que podem voltar antes, como o caso do volante Fabrício.
Contratado no fim de 2011, o meio-campista nem sequer estreou na temporada. Nas últimas semanas, Fabrício ficou no Reffis em tratamento de uma tendinite no tornozelo esquerdo. Nesta terça-feira, foi liberado para correr em volta do gramado.
A ansiedade toma conta do técnico Emerson Leão para contar com o meio-campista, contratado para dar segurança ao setor. ‘Estamos dando uma apertada, não estou incomodado, mas preocupado, confiante e desejoso’, disse o comandante nesta terça-feira.
Por enquanto, o departamento médico rejeita a possibilidade de qualquer intervenção cirúrgica no tornozelo de Fabrício. Se alcançar a evolução aguardada pela comissão técnica, o volante pode dar um passo importante nos próximos dias.
‘Estamos esperando que o Fabrício treine com bola ainda nesta semana para definir quando poderá trabalhar junto com o grupo’, emendou Leão.
A volta de Fabrício colocaria em risco um dos protetores do meio-campo titular do São Paulo (Wellington e Casemiro treinaram no setor nesta terça-feira). No entanto, Leão rechaça antecipar se irá escalar o reforço como primeiro ou segundo volante.
‘Deixa chegar a hora do Fabrício, você está muito ansioso, apressado. Não vamos antecipar datas. Sei que o dedinho coça’, encerrou o treinador tricolor ao responder a insistência de um jornalista sobre o assunto.