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Sem estádio para abrir a Copa, São Paulo perde força para BH e Brasília

Por Da Redação
2 ago 2010, 08h44

Excluído da Copa de 2014 desde junho por não ter as garantias financeiras exigidas, o Morumbi ainda está no centro do debate.

O imbróglio envolvendo o estádio paulista que sediará os jogos da Copa do Mundo de 2014 pode ser resolvido até a próxima sexta-feira. Para que a cidade possa ser palco do jogo de abertura do Mundial, já estão praticamente descartados o Pacaembu, que precisaria ser reformado, e a Arena Palestra. Os dois estádios não têm a capacidade exigida pela Fifa para sediar o jogo de abertura – 65.000 torcedores. Ganha força, portanto, a construção do estádio do Corinthians.

Enquanto isso, Belo Horizonte e Brasília, concorrentes direitas de São Paulo na briga para abrir a Copa, já iniciaram as obras nos seus estádios e vão ganhando pontos com a CBF. Na terça-feira, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, esteve no Distrito Federal e participou da cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Mané Garrincha. Lá, ouviu um pedido do governador Rogério Rosso para que a capital do país receba o primeiro jogo da Copa. Teixeira se esquivou e disse que cabia à Fifa a decisão final. No dia seguinte, porém, quando visitou o Mineirão, em Belo Horizonte, admitiu que a capital mineira está na frente das concorrentes.

Entre os governantes paulistas, ninguém imagina São Paulo fora do Mundial ou mesmo como mera coadjuvante, recebendo apenas partidas da primeira fase e das oitavas de final. Para a capital paulista, abrir o Mundial significa receber o Congresso da Fifa e brigar para ter o Centro de Imprensa.

O presidente corintiano Andres Sanches, que mantém bom relacionamento com Teixeira, já teria até mostrado o projeto de uma arena em Itaquera à CBF. E recebeu sinal verde. O estádio está orçado em 400 milhões de reais e, apesar da capacidade prevista ser de 50.000 torcedores, existe a possibilidade de ampliação para se adequar às exigências da Fifa.

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Excluído da Copa de 2014 desde junho por não ter as garantias financeiras exigidas, o Morumbi ainda está no centro do debate. Prefeitura, governo do estado e o São Paulo não se conformam com a decisão do Comitê Organizador Local (COL), também presidido por Teixeira, e insistem que o estádio é a melhor opção para a cidade. Até o governo federal entrou na briga.

Na última terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se em Brasília com o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, e também manifestou apoio ao Morumbi. No mesmo dia, Lula assinou Medida Provisória que isenta de impostos federais a construção e reforma de estádios para a Copa. Estima-se que a MP vai provocar uma redução de até 20% no custo das obras. E o Morumbi seria um dos principais beneficiados, pois foi excluído da Copa justamente por falta de dinheiro.

Pelo projeto aprovado pela Fifa, o clube gastaria 650 milhões de reais para modernizar seu estádio. O Tricolor montou um plano B, no qual a obra custaria 200 milhões de reais, mas o projeto nem foi avaliado pela Fifa. O desejo de Teixeira é que a cidade tenha uma nova arena. O Piritubão, na zona oeste, no entanto, perdeu força, pois nem prefeitura nem estado querem colocar dinheiro na obra e não arrumaram investidores.

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