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Santos reclama do Porto e promete segurar Danilo

Por Da Redação
16 jan 2012, 19h29

Por Douglas Luan

Santos – “Ainda pensam que estamos na época das capitanias hereditárias, que somos colônia deles”. A contundente declaração é do presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Contrariado com a postura do Porto em relação às negociações com Danilo e Alex Sandro, ele promete dar a resposta sobre a liberação ou não do lateral-direito até esta quarta-feira.

Nem mesmo o fato do clube português ameaçar ir à Fifa para questionar o Santos parece demover a ideia do mandatário. Após voltar de um período de férias no litoral da Bahia, o presidente já tem um “grande abacaxi” para descascar. Mas insiste que tem razão em “segurar” o atleta.

De acordo com Luis Alvaro, logo após fechar a venda de Danilo para o Porto, o time europeu não honrou os compromissos do contrato. O negócio foi fechado em 13 milhões de euros, que seriam pagos em duas parcelas de 6,5 milhões de euros. “A primeira, que venceu no final de junho, foi paga em cima do prazo limite. Já a segunda, que venceria no dia 10 de agosto, foi paga com 18 dias de atraso. Isso comprometeu o fluxo de caixa do Santos, foi uma postura muito deselegante. Passaram uma imagem de inadimplentes”, explicou o dirigente, lembrando que, se o atraso superasse os 20 dias, o Porto perderia o valor que já havia sido pago.

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Luís Álvaro lembra que, segundo o acordo dos dois times, o Santos poderia contar com Danilo se o Santos perdesse o Mundial de Clubes da Fifa. “E seria sem ônus, sem cobrança”. Como havia um acordo verbal para a liberação do atleta, o lateral foi para Portugal, mas o clube da Vila Belmiro não conseguiu um substituto para a posição. “Tentamos o Jonas, do Coritiba, e acabou não dando certo. Por isso, pensamos em fazer valer essa cláusula do contrato”, contou.

A transação do lateral esquerdo Alex Sandro com o mesmo clube também teve problemas. “O Alex foi vendido pouco depois e tínhamos uma parte para receber. A parcela, que era pra ter sido quitada em agosto, só foi depositada agora em janeiro. Tentamos durante meses contatos com os dirigentes, por telefone e e-mail, e ninguém nos retornava”, retratou um indignado Luis Álvaro.

Por conta dos atrasos e do não cumprimento dos acordos, somado a falta de opções do mercado, Luis Alvaro resolvei “segurar” a documentação do atleta. “Agora, com todos os documentos em mãos, vou falar com eles (dirigentes do Porto) e vamos estudar uma fórmula de compensar os prejuízos que nos causaram, principalmente o moral”.

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