O técnico Muricy Ramalho apostou na mudança de escalação para tentar surpreender o Barcelona na decisão do Mundial de Clubes. No esquema 3-5-2, que nunca foi utilizado e não havia sido treinado no Japão, o meio-campista Elano perdeu a condição de titular no início do jogo deste domingo, vencido pelos espanhois por 4 a 0.
Elano não ficou, contudo, tanto tempo no banco de reservas. Em função de uma contusão nas costas de Danilo, o jogador entrou em campo a partir dos 30 minutos do primeiro tempo.
‘Para mim foi tranquilo (ficar no banco), não é momento de tristezas e lamentações. Estou junto com todos, não estou para fazer média, continuo amigo do Muricy’, comentou.
Para Elano, a chegada ao Mundial foi cercada de problemas. O jogador sofreu com a falta de ritmo na reta final do Campeonato Brasileiro em função de problemas físicos. No Japão, o jogador não pôde demonstrar todo o seu futebol.
‘Sou uma peça importante mesmo no banco. Você pega o grupo do Barcelona, independentemente de quem jogue, o time é sempre forte. É importante que se crie essa ideia aqui no Santos. Quando o resultado não vem, muita coisa é colocada. Mas o Santos fez um ano brilhante. Jamais vou desanimar, ficar triste. O que o Muricy fez não foi nenhuma desgraça. Ele quis fazer o melhor, diante do risco que a gente tinha diante da qualidade do Barcelona’, analisou.
Quando entrou em campo, Elano encontrou ampla superioridade do Barcelona, pois o placar já era de 2 a 0 contra o Santos. O jogador organizou, em alguns momentos, reuniões com os companheiros para tentar corrigir. ‘Procuro fazer o melhor e estava vendo de fora, tentei dar uma posicionada ali. Mas é muito difícil marcar um time como esse’, lastimou.