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Roubo, falta de segurança e desorganização: O começo turbulento da Olimpíada de Paris

Atletas já reverberam queixas em torno das condições e da logística do evento

Por Caio Saad Atualizado em 25 jul 2024, 07h37 - Publicado em 25 jul 2024, 06h56

Falta um dia para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na sexta-feira, 26. Conforme algumas modalidades começam partidas ou treinos, no entanto, atletas já reverberam queixas em torno da segurança e logística do evento.

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Logo depois de derrota por 2 x 1 para Marrocos na quarta-feira, em uma partida que teve até invasão de torcedores ao campo, o técnico da seleção olímpica de futebol da Argentina, Javier Mascherano, disse que o meia Thiago Almada, do Botafogo, foi roubado durante treino realizado um dia antes.

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Torcedor de Marrocos é escoltado por segurança durante partida entre Marrocos e Argentina em Paris 2024. 24/07/2024 (Arnaud FINISTRE/AFP)

“Entraram no treinamento e nos roubaram. Nos Jogos Olímpicos. Faltava um relógio, anéis, tudo, do Thiago Almada”, disse o ex-jogador do Barcelona em conversa com jornalistas. “Obviamente, também não queremos que esse tipo de coisa aconteça. Mas também não devemos ser enganados como aconteceu hoje”.

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Ele aproveitou o momento para criticar a organização o jogo.

Após o gol da Argentina que empataria a partida, posteriormente anulado, cerca de duas dúzias de torcedores marroquinos entraram no campo. Em imagens publicadas nas redes sociais é possível ver alguns torcedores barrados por seguranças, enquanto outros conseguem pular o cercado.

“Nunca me aconteceu como jogador que, em um jogo desse nível, a segurança falhe sete vezes”, disse Mascherano.

Cara de palhaça

Apesar do tom bem humorado em vídeo nas redes sociais, usando um filtro com “cara de palhaço”, Rayssa Leal denunciou o descaso com atletas brasileiros na quarta-feira. Depois de um treino da equipe do skate, que durou duas horas, o ônibus fornecido pela organização do evento, que levaria as delegações de volta à Vila Olímpica não apareceu. Mais de duas horas depois do horário marcado, nada da carona. A solução foi pegar um táxi.

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Raissa Leal
Rayssa Leal – (Reprodução/Twitter)

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“A gente ia sair 16h20 para comer, tomar um banho e descansar. São 19h17 e até agora esperando o ônibus, ninguém está entendendo isso aqui. A cara de palhaça esperando o ônibus. Não tem como ir caminhando, só quero chegar na vila e poder comer”, desabafou.

A reclamação foi endossada por Pâmela Rosa, que mostrou atletas da Holanda, do Japão e auxiliares técnicos também esperando o transporte inexistente.

Em nota, o Comitê Olímpico do Brasil esclareceu que “o sistema de transporte responsável por levar os atletas às competições e aos treinamentos nos Jogos Olímpicos Paris 2024 é provido pelo Comitê Organizador Paris 2024”.

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“Apesar de atrasos relatados por atletas brasileiros em deslocamentos no período pré-Jogos, o COB confia na capacidade dos organizadores para aprimorar os serviços”, diz o texto.

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