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Real e Barça provam: só é grande quem tem grande inimigo

Trajetória das equipes ilustra modelo clássico no futebol: sem rivalidade forte, nenhum clube do planeta é capaz de ser realmente importante e poderoso

Por Da Redação
15 abr 2011, 16h28

No caso de Real Madrid e Barcelona, essa relação de causa e efeito ganhou uma intensidade espantosa nos últimos anos na Espanha

A verdade pode ser tão dolorida quanto tomar o gol da vitória do arquirrival aos 46 minutos do segundo tempo. Ninguém, no entanto, é capaz de desmentir que, não fosse pela existência de um inimigo tão poderoso, Real Madrid e Barcelona jamais teriam se transformado em gigantes do futebol mundial. A trajetória recente dos dois clubes mostra o quanto uma rivalidade duradoura e acirrada é importante para fomentar o crescimento de qualquer agremiação no esporte. Não adianta, portanto, gastar tanto tempo sonhando com o rebaixamento da equipe mais odiada pela torcida de seu clube – sem adversário forte, mostra o clássico espanhol, nenhum time pode ser grande de verdade.

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Não por coincidência, a primeira grande cartada de Pérez foi um dos capítulos mais comentados da história da rivalidade com o Barça. O Real torrou 61 milhões de euros – recorde para a época – para tirar do adversário o craque português Luís Figo (que tinha dito que jamais sairia do Barcelona). A transação foi recorde por pouco tempo: meses depois, o Real pagou 75 milhões de euros pelo francês ZIdane. Ronaldo e Beckham foram outros astros do Real no período, marcado pela conquista de mais uma Liga dos Campeões, a nona da história do clube. Era a hora da Catalunha reagir. O Barça elegeu um novo presidente, Joan Laporta, e contratou o brasileiro Ronaldinho Gaúcho.

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Com o holandês Rijkaard como técnico, os catalães venceram o Campeonato Espanhol em 2005. Igualaram o feito em 2006, e ainda faturaram a Liga dos Campeões, com Ronaldinho brilhando intensamente. E quando o brasileiro começou a dar sinais de declínio, já havia um sucessor na fila: o argentino Messi, formado nas categorias de base, logo virou o novo barcelonista melhor do mundo. O timaço liderado pelo argentino assumiu a hegemonia do futebol europeu, ganhando outra Liga dos Campeões em 2009. Resultado: Pérez voltou ao poder no Real, buscou Kaká e Cristiano Ronaldo e trouxe o técnico José Mourinho, o mais caro e badalado do mundo. E, assim, o duelo continua.

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