Sono? Os jogadores já estavam dando voltas no campo do CCT da Barra Funda como forma de aquecimento quando fizeram barulho ao ver o esbaforido Willian José se juntar a eles. O centroavante atrasou cerca de dez minutos. ‘Imagina se ele tivesse feito dois gols…’, sorriu Leão, que nem cogitou repetir a punição que já usou em outros clubes, adiantando o treino do dia seguinte. ‘O Willian parecia com sono mesmo.’
Só moeda boa: A diretoria já avisou que liberará Dagoberto em dezembro somente se receber dinheiro. Se mudar de ideia e aceitar uma troca de atletas, Leão exigirá alto nível. ‘Nesse oferecimento, estaríamos abrindo mão de um diferenciado, não posso trocá-lo por um terceiro, quarto atleta qualquer de outro clube. Preciso de um diferenciado’, afirmou.
Olha o Paraíba, inglês: Denílson, que se apresentou em julho dizendo se sentir um pouco ‘inglês’ após cinco anos no Arsenal, terá que lutar para recuperar a vaga de titular antes do fim de seu empréstimo, na metade do próximo ano. ‘O Denílson é muito bom jogador. Mas, na posição dele, estamos com dois atletas que estão dando conta do recado [Wellington e Carlinhos Paraíba]. Quando ele entrar, que tenha absoluta certeza que terá que fazer igualzinho ao Paraíba, que não quer deixar a vaga para ninguém’, disse Leão.
À disposição: Em nove dias como técnico do São Paulo, Leão só não deu entrevistas na quinta-feira e no sábado. Por opção própria. O tratamento aberto com a imprensa, sem treinos secretos, tem sido sua marca nesta passagem. ‘Talvez antes estivesse distante, robotizado, com muito de ?só depois isso e aquilo’. Conversar sobre futebol não custa muito. Com tempo, dá para haver um diálogo sem segredo nenhum’, indicou o comandante.