O piloto finlandês Kimi Raikkonen vem sendo destaque nos noticiários de todo o mundo, que especulam sua volta à Fórmula 1. No entanto, em entrevista ao canal F1 Racing, do Oriente Médio, nesta terça, ele criticou as mudanças que ocorreram na categoria e ainda afirmou que não sente falta das pistas.
O piloto já começou sua entrevista com uma declaração polêmica. ‘Na Fórmula 1 você precisa ter um bom conjunto. Em um carro de ‘merda’ você nunca vai vencer, mesmo que pilote melhor do que jamais pilotou na vida. Isso é um fato e não há como fugir disso’, comentou.
Sobre os rumores de que ele poderia voltar a Fórmula 1 em 2012, Raikkonen criticou a forma com que os jornalistas tratam o caso. ‘Se você diz: ‘Não, não foi assim, na verdade foi desse jeito’, eles apenas têm mais ideias e a coisa fica pior ainda. Mas importa se é verdade ou não? Ninguém liga’, declarou o finlandês que é cogitado para substituir o brasileiro Rubens Barrichello, na Williams, ou o polonês Robert Kubica, na Renault. Entretanto, sobre as verdades acerca de sua volta a categoria, o finlandês foi sucinto. ‘Se eu sentisse falta da Fórmula 1, estaria lá agora’, afirmou.
O piloto também comentou sobre a supremacia da equipe Red Bull na última temporada. ‘É claro que você sempre quer um carro vencedor, mas vimos esta temporada que apenas um time teve um carro top’.
Em comparação com o ano de sua saída, Raikkonen ponderou que agora parece que as ultrapassagens tornaram-se mais frequentes. ‘Parece ser mais fácil agora, pelo menos tem ultrapassagem. Os pneus também parecem ter deixado as coisas interessantes por causa da maneira como se desgastam.’
Em 2009, Kimi Raikkonen abandonou a principal categoria do automobilismo para se arriscar no Mundial de Rali. ‘É muito diferente da Fórmula 1. Eu tinha interesse em saber se poderia fazer isso também, porque quando você vê as pessoas que fazem isso o tempo todo, eles fazem parecer tão fácil. Na verdade é uma das coisas mais difíceis que você pode fazer. Se você erra, tem uma árvore ou uma pedra, ao invés da brita’, explicou o piloto, que também justificou sua escolha. ‘Sempre fiquei curioso.’