Dia 03 de outubro. Esse é o dia prometido pelo presidente da comissão de assuntos para a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014 do Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia, para o início das obras de reforma e adequação da Arena da Baixada ao Caderno de Encargos da Fifa. A data foi confirmada durante debate na Câmara Municipal de Curitiba. Porém, esse parece o único ponto definido até o momento e, por estar em cima da hora, causou certa desconfiança.
Um novo valor apareceu com as cifras necessárias para conclusão da obra: R$ 180 milhões, que seriam divididos em parcelas iguais entre o Furacão, prefeitura de Curitiba, através do ainda duvidoso potencial construtivo e governo do Estado. Porém, até o momento, nenhum contrato foi firmado entre as partes e muito menos com a construtora que será responsável pelas obras.
Dos R$ 60 milhões previstos para o Rubro-Negro se responsabilizar, R$ 15 milhões já teria sido gasto em reformas e aquisição de terrenos. O restante seria financiado em 15 anos. A garantia para o empréstimo também gerou dúvidas, já que foram citados o CT do Caju e a área da antiga escola vizinha ao estádio, demolida para sua ampliação. Para pagar, o ex-presidente atleticano conta com os naming rights e venda de produtos ligados à Arena.
Curitiba corre contra o tempo para tentar receber a Copa das Confederações. A previsão, caso as reformas começassem efetivamente no próximo mês, é de que até dezembro de 2012 o estádio estará apto para receber o torneio. No entanto, assim como outras obras espalhadas pelo país para a realização da Copa, essa ainda segue cercada por indefinições e, apesar de estatísticas apontando como a mais adiantada das arenas, na prática nada iniciou.