Às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Paris 2024, marcada para 26 de julho, atletas de todo o mundo entram nas fases finais de preparação. Ao site oficial dos Jogos Olímpicos, alguns deles, entre medalhistas e novatos, contaram o que esperam da competição, com respostas tanto reveladoras quanto variadas e excêntricas.
O italiano Gianmarco Tamberi, ouro no salto em altura em Tóquio, disse pensar em Paris todos os dias, o que já está gerando desconfortos com a esposa.
“Tenho uma casa cheia de Torres Eiffel. [Minha esposa] Chiara não concorda com isso, mas agora serão mais sete ou oito”, disse ao Olympics.com, detalhando as versões do icônico marco francês que deseja acrescentar à coleção.
Também em entrevista ao Olympics.com, a skatista Rayssa Leal, prata em Tóquio, disse estar animada com a presença da torcida, algo que não aconteceu no Japão por conta da pandemia do coronavírus.
“Acho que estar em Paris não terá a mesma sensação que em Tóquio porque haverá público. É muito legal, minha família toda estará lá, então estou muito animada”, disse. “Eu vejo uma evolução muito grande de lá para cá, aconteceu muita coisa. Vejo também minha evolução quanto pessoa, o quanto eu cresci”.
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Já a britânica Keely Hodgkinson, prata em Tóquio, revelou que pretende explorar tudo o que a cidade tem para oferecer, incluindo “moda de luxo, esporte, arte e tudo mais”, mas que está especialmente “entusiasmada em conhecer a multidão das Olimpíadas”.
O norueguês Karsten Warholm, atual medalhista olímpico dos 400m com barreiras, foi enfático: “Com o que eu estou mais ansioso? Com a corrida”.
“Espero que, se eu não tiver um ataque cardíaco correndo pelos obstáculos, tenha bastante tempo para ver coisas mais tarde na minha vida. Mas por enquanto estou no trabalho. Você sabe, eu tenho um propósito”, garantiu.
Entre os novatos ouvidos pelo portal oficial dos Jogos está o americano Jeffrey Louis, conhecido como B-Boy Jeffro, um dos 32 atletas que competirão no breaking, um estilo de dança urbana que se originou justamente nos Estados Unidos na década de 1970 e faz sua estreia olímpica neste ano.
“Sou literalmente uma mistura do que está ao meu redor e com meu próprio estilo criativo e influência…”, detalhou. “Estou ansioso para incorporar tudo e abraçar tudo que Paris tem a oferecer”.
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A competição de breaking nos Jogos Olímpicos Paris 2024 compreende dois eventos – um para homens e outro para mulheres – em que 16 B-boys e 16 B-girls se enfrentarão em batalhas solo. A partir de uma combinação de movimentos, os atletas adaptam e improvisam ao ritmo das músicas para garantir os votos dos juízes e levar para casa as primeiras medalhas olímpicas.