Sem apresentar um bom futebol, o Santos viu o Vélez Sarsfield (Argentina) vencer o confronto desta quinta-feira, no Estádio José Amalfitani, e sair na frente nas quartas de final da Copa Libertadores da América. Para o técnico do Peixe, Muricy Ramalho, o rendimento abaixo do esperado de sua equipe tem como explicação o desgaste que os seus jogadores têm sido submetidos, com a reta final do Campeonato Paulista e o mata-mata da Libertadores.
‘O Santos não jogou bem. O nosso time sentiu o cansaço, faltou um pouco de ‘perna’. Sentimos o cansaço dos últimos jogos e o Vélez foi melhor’, disse Muricy, creditando aos problemas físicos, apresentados pelos santistas a má atuação em Buenos Aire
‘Eles têm uma maneira de jogar definida. A nossa postura ficou prejudicada porque estávamos ‘sem perna’ e não chegávamos na segunda bola. Além disso, a gente não ganhava a primeira. Pensávamos que o cansaço não faria diferença, mas temos que reconhecer que o desgaste com essa maratona, entre o Paulistão, que acabou, e a Libertadores, nos prejudicou’, comento
Apesar de não ter gostado da apresentação alvinegra, Muricy Ramalho acredita que o resultado foi justo, até porque o Vélez não teve um domínio suficiente para que a vantagem, ao final da partida, fosse superior ao 1 a 0 registrado no placar do José Amalfitani.
‘O resultado não foi de todo ruim. Eles não forçaram tanto, então, o 1 a 0 ficou porque não aconteceu quase nada que justificasse um placar diferente. Eles, talvez, tenham ficado com receio de irem para cima, dando espaço para o nosso contra-ataque. Acho que eles também não mereciam mais do que isso’, encerrou.
O duelo de volta com os argentinos está marcado para a próxima quinta, às 20 horas (horário de Brasília), na Vila Belmiro. O Santos precisa ganhar por 1 a 0 para levar a decisão para os pênaltis e por dois gols de diferença, para se classificar direto às semifinais. Caso o Vélez Sarsfield marque um ou mais gols como visitante, o Peixe terá de bater o rival por dois ou mais gols de diferença.