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Marin recebe mais de R$ 20 mil por mês de pensão

Quantia é referente ao período em que o ex-dirigente, que segue em prisão domiciliar em Nova York, foi deputado estadual e governador de São Paulo

Por Da redação
Atualizado em 26 Maio 2017, 17h28 - Publicado em 26 Maio 2017, 16h59
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  • Ex-presidente da CBF, José Maria Marin deixa tribunal federal no Brooklyn, em Nova York, após se declarar inocente das acusações de corrupção no futebol. Marin foi extraditado aos Estados Unidos nesta terça-feira (3) depois de cinco meses preso na Suíça
    Marin está preso nos EUA desde 2015 (VEJA.com/Reuters)

    O ex-presidente da CBF José Maria Marin segue cumprindo pena de prisão domiciliar em Nova York, mas recebe uma ajuda considerável do governo: uma pensão vitalícia do Estado de São Paulo no valor de 20.257,80 reais mensais. O benefício parlamentar é relativo à extinta carteira previdenciária dos deputados paulistas. O dirigente de 85 anos é acusado pelo FBI de ter recebido propinas em contratos da CBF.

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    De acordo com a Secretaria da Fazenda, responsável pelos pagamentos, Marin contribuiu com o governo do Estado por 16 anos, de 1971 a 1987, e recebe a pensão há mais de 30 anos, desde 16 de março de 1987. O valor é reajustado na mesma proporção dos deputados estaduais em atividade.

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    Os advogados de Marin no Brasil confirmaram que o ex-presidente recebe mensalmente a pensão parlamentar. Em 2012, recebia R$ 16.033 por mês de pensão. O ex-presidente da CBF foi deputado estadual por dois mandatos, de 1971 a 1979, e também foi governador do Estado por dez meses, entre 1982 e 1983.

    Advogados garantem que o ex-dirigente pode continuar recebendo a pensão, mesmo estando à espera de julgamento. Marin está em prisão domiciliar desde 2015 e o início do seu julgamento e dos outros cartolas do futebol acusados de corrupção está marcado para novembro.

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    Em Nova York, o dirigente pode sair de casa até sete vezes por semana desde que permaneça dentro de um raio de até duas milhas (o equivalente a três quilômetros) do prédio onde mora e esteja acompanhado por um segurança. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos também faz o monitoramento de Marin por meio de tornozeleira eletrônico. Cabe ao ex-dirigente pagar a manutenção de câmeras de segurança instaladas na porta de seu apartamento e em todas as saídas do prédio.

    Marin é acusado de receber subornos e propinas em contratos de comercialização e direitos de marketing de torneios organizados pela Conmebol e a CBF.

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    (com Estadão Conteúdo)

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