Por Tiago Rogero
Rio – A seleção brasileira masculina estreará no torneio de basquete dos Jogos Olímpicos de Londres diante da Austrália, no dia 29 de julho. A equipe da Oceania não é uma das favoritas da competição e não terá seu principal jogador. O pivô Andrew Bogut, que atua no Golden State Warriors da NBA, tem uma contusão no tornozelo e será desfalque.
Mesmo assim, a expectativa é de uma partida dura, pelo menos foi o que garantiu o ala Marcelinho Machado. “Vai ser um jogo duro, a Austrália vem crescendo muito e em Jogos não tem partida fácil. O mais importante é nossa preparação, como a seleção chegará lá e em que condições. O sonho é uma medalha”, declarou.
O ala do Flamengo participou do sorteio desta segunda, que colocou o Brasil no Grupo A, que além da Austrália tem Espanha, China, Grã-Bretanha e um país que sairá do Pré-Olímpico Mundial. Apesar de jogar contra os donos da casa e os espanhóis, um dos principais favoritos ao título, a equipe brasileira conseguiu fugir de Estados Unidos, França e Argentina, que estão na chave A, ao lado de Tunísia e duas seleções a serem definidas.
Independentemente dos adversários, Marcelinho garantiu que chegou ao sorteio no Rio sem nenhuma preferência de grupo. “Não tenho experiência em Olimpíada (a última participação do basquete masculino foi em Atlanta, em 1996), mas tenho uma carreira longa e o que eu aprendi é que escolher adversário nunca dá certo no esporte”, afirmou.
Pelo lado da seleção feminina, o técnico Luiz Cláudio Tarallo não escondeu que espera dificuldade no grupo com Austrália, Rússia, Grã-Bretanha e duas equipes que sairão do Pré-Olímpico Mundial. Por isso, o treinador já pensa nas adversárias a serem definidas e revelou que suas maiores preocupações são em relação a França, República Checa e Turquia.