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Lula: “não consigo imaginar uma Copa sem São Paulo”

Governo federal aumenta capacidade de endividamento dos municípios para a Copa de 2014 e destina 5,5 bilhões para obras em aeroportos

Por Da Redação
19 jul 2010, 18h05

Governador e prefeito de São Paulo vão se reunir com presidente da CBF para discutir viabilidade de uso do Pacaembu no mundial de 2014

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a cerimônia de assinatura da Medida Provisória que aumenta o limite de endividamento de cidades com projetos para a Copa de 2014, nesta segunda-feira, para colocar lenha na fogueira sobre a participação de São Paulo no mundial. “Sinceramente eu não consigo imaginar uma Copa do Mundo sem São Paulo”, afirmou o presidente. “Acho que o governador já deveria ter chamado todo mundo e não ficar brigando pela imprensa”, disse, alfinetando o governador paulista Alberto Goldman (PSDB). A participação de São Paulo está emperrada na definição do estádio que receberá os jogos, inicialmente previstos para o Morumbi.

Enfrentando críticas sobre o atraso das reformas dos aeroportos e problemas no andamento dos projetos dos estádios nas cidades-sede, o governo federal ampliou hoje de 100% para 120% da receita o limite de endividamento das cidades – o que deve acelerar os projetos de mobilidade urbana. Também foi assinado nesta segunda-feira, pelo ministro Orlando Silva, do Esporte, um termo aditivo à matriz de responsabilidades da Copa de 2014. O governo federal dará prioridade para investimentos de 5,5 bilhões de reais para aeroportos e 740 milhões de reais para portos.

“O que estamos fazendo aqui hoje com esse ato é mostrar que as coisas estão caminhando muito rapidamente”, disse Lula, ao comentar críticas sobre o atraso nos preparativos para receber os jogos.

Rapidamente, a dois anos e meio do prazo para que a maioria das obras esteja pronta, pode não ser o bastante. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, alertou, ao fim da Copa da África, que os aeroportos são “o primeiro, o segundo e o terceiro” pontos de preocupação para o mundial.

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Estádios – A definição sobre um estádio para receber jogos em São Paulo e, possivelmente, a abertura do mundial, se mantém como o ponto mais nebuloso na agenda da Copa de 2014. Esta semana, o governador Alberto Goldman, Ricardo Teixeira (CBF) e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, vão se reunir para discutir uma alternativa ao Morumbi – excluído do projeto pela FIFA.

A possibilidade discutida no momento é a utilização do Pacaembu. Atualmente, o estádio comporta 38 mil torcedores e precisaria chegar a 65 mil. Uma das vantagens dessa opção, em detrinemto da construção de uma nova arena em Pirituba, é a presença de infraestrutura de transporte nos arredores do Pacaembu.

(Com Agência Estado)

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