O técnico do São Paulo, Emerson Leão, considera que teve uma postura decisiva ao afastar o meia Jadson da partida da semana passada contra o Independente, do Pará, pela Copa do Brasil. Fora da viagem a Belém, o atleta ganhou uma semana livre para treinar sem pressão – da imprensa e da torcida – e deu a resposta na vitória deste domingo contra a Portuguesa.
Jadson iniciou a partida no Morumbi preso, mas se soltou aos poucos. Cerca de 15 minutos antes do intervalo já estava presente nas principais jogadas ofensivas do time. No segundo tempo, foi decisivo ao marcar o gol de empate e dar a assistência para Luis Fabiano definir o triunfo tricolor diante da Lusa.
‘Nós tivemos uma conversa e cumpri com a minha palavra de que o Jadson iria jogar contra a Portuguesa. Ele disse que iria provar dentro de campo a palavra dele. Ótimo, ganhamos um novo jogador’, revela Leão.
A responsabilidade da comissão técnica na preparação de Jadson é grande. Adquirido junto ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por cerca de 4 milhões de euros e uma parte dos direitos econômicos do volante Wellington, o meia foi a principal contratação do São Paulo para a temporada 2012. É o maestro sonhado por torcedores e dirigentes.
Leão destaca que o descanso de Jadson durante a semana não foi imposto. O comandante procurou convencer o jogador sobre a necessidade de uma reflexão em relação ao futebol pouco produtivo apresentado no início da passagem pelo São Paulo.
‘Fizemos um pacto, mas ele poderia fazer a sua escolha. Minha intenção era deixá-lo em São Paulo para três treinos com tranquilidade, com orientação, para que ele ficasse um pouco mais só, repensasse tudo, os meses no Brasil, os jogos que tinha feito, o que poderia auxiliar. Mas a entrada dele no avião (para Belém) estava livre’, reforça o treinador.