A atuação do árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, do quadro da Fifa, gerou revolta tanto no Palmeiras quanto no Atlético-PR, mas Kleber se sentiu penalizado de maneira mais prejudicial, e não só pelo pênalti de Marcos que definiu o empate por 2 a 2. O jogador recebeu o terceiro cartão amarelo, terá que cumprir suspensão no domingo, contra o Inter, e já insinua uma predisposição do juiz contra o Verdão.
‘É normal. Ele já tinha feito isso contra o Atlético-MG na Sul-americana do ano passado. Deu um pênalti e voltou atrás, depois deu um pênalti que não existiu. Não sei o que acontece, mas ele é sempre um problema com a gente’, falou o Gladiador, lembrando do polêmico empate por 1 a 1 na ida das quartas de final da competição continental em 2010.
Nesta quarta-feira, na Arena da Baixada, o atacante foi advertido no lance que gerou o escanteio do segundo gol do Palmeiras por insistir na reclamação por um toque de mão de um defensor adversário. Além dele, o Palmeiras também não terá João Vitor, que recebeu o terceiro amarelo mesmo sem entrar em campo – questionou uma decisão do árbitro enquanto se aquecia na linha de fundo e foi punido.
Kleber, entretanto, parece estar sozinho na reclamação pública contra Marcelo de Lima Henrique. Mais ninguém do Palmeiras foi tão duro em relação ao juiz. ‘O árbitro é o de menos. O que valem são os gols do Atlético-PR’, disse Chico, até concordando com a expulsão de Cléber Santana, do Atlético-PR, por ter feito falta e batido palmas ironicamente ao levar amarelo no primeiro tempo.
Luiz Felipe Scolari também não viu perseguição do árbitro. ‘As duas equipes tentaram vencer e têm problemas: nós para chegar na parte de cima da tabela e o Atlético-PR para sair da parte de baixo. Isso torna o jogo um pouco mais tenso e o árbitro precisa tomar atitude, vai penalizando à medida que vê situações que precisam ser punidas’, afirmou o técnico.
O comandante até negou ter trocado Thiago Heleno, com cartão amarelo, por Leandro amaro no intervalo por causa da rigidez de Marcelo Henrique. ‘Eu não estava com o pé atrás. Era um jogador de defesa marcando um atacante de velocidade como o Guerrón e que já tinha cartão. Como estavam 11 contra dez, eu tinha uma alternativa. Se não tivesse, seria diferente’, argumentou.