Por AE
Campinas – O contrato de patrocínio em conjunto de Guarani e Ponte Preta tem o prazo de uma semana para sair do papel. Este foi o tempo limite estipulado pelo atual prefeito de Campinas, Pedro Serafim (PDT-SP), para que o Banco do Brasil, atual parceiro da prefeitura, ofereça uma proposta similar à do BMG. A definição aconteceu na manhã desta segunda-feira, após reunião que contou com o prefeito e os presidentes do Guarani, Marcelo Mingone, e da Ponte, Márcio Della Volpe.
A intenção do BMG é fechar um acordo com a Prefeitura de Campinas. Neste contrato, o banco atuaria no setor de empréstimos de créditos consignados aos funcionários da prefeitura. De quebra, utilizaria o patrocínio nos dois clubes para fazer a divulgação do serviço.
Como atualmente o poder público de Campinas tem um acordo de exclusividade com o Banco do Brasil, foi proposto ao banco que faça o mesmo que foi oferecido pelo BMG. Se isso não ocorrer, Serafim deverá utilizar sua influência na Câmara Municipal, para que os vereadores – muitos deles bugrinos e ponte-pretanos – aprovem a troca dos bancos.
A lei já faculta a quebra desta exclusividade e, portanto, basta que o prefeito autorize o banco a atuar na municipalidade e a ação seja aprovada pela Câmara. “O prefeito falou em uma semana para resolver este problema de um jeito ou de outro”, afirmou o diretor de comunicação do Guarani, José Roberto Martins.
Della Volpe também fez pressão para que o negócio saia o mais rápido possível. Ele até revelou que a intenção é que tudo esteja acertado no dérbi do dia 24 de março, que vai comemorar 100 anos. “Fizemos um apelo ao prefeito e apelamos também à Câmara Municipal para que apressem o processo, pois a cidade corre o risco de perder tudo isso em virtude da lentidão do processo”, finalizou.