As tentativas de renovar o contrato com o jovem Léo Cittadini, de apenas 18 anos, acabaram não surtindo efeito no Guarani e a venda do passe do atleta foi oficializada pela diretoria nesta segunda-feira. O jogador era considerado uma das principais promessas das categorias de base do clube e teve 50% dos seus direitos federativos negociados com o empresário Marcus Sanchez, do Grupo EMS.
A decisão de vender o atleta partiu da própria diretoria, que preferiu lucrar antes de perder o jogador de graça para outro time. Embora os valores da transferência não tenham sido divulgados, a quantia obtida pelo Guarani não deve corresponder ao total que a multa de R$ 4 milhões previa em caso de rescisão contratual.
Frustrados com a postura de Léo Cittadini e seu comportamento durante as conversas com a equipe alviverde, os dirigentes do Bugre ainda criticaram sua postura durante os treinamentos e alegaram que o meia estava sem vontade de treinar. Os mandatários acreditam que a falta de empenho demonstrada ao longo das atividades nesta temporada era proposital, uma vez que a intenção do armador era deixar Campinas.
Apesar de toda a polêmica criada em torno da saída de Leó Cittadini, o técnico Vadão não havia relacionado o meia para nenhum confronto neste Campeonato Paulista e não exigirá a contratação de nenhuma peça de reposição para o setor. As inscrições do Estadual terminaram na semana passada e qualquer atleta que fosse contratado no momento ficaria impedido de vestir a camisa do Bugre nesta competição.