Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ex-goleiro Roger recorda decisão de 1991: ‘Um jogo marcante’

Por Da Redação
20 ago 2011, 08h03

Após duas décadas, Brasil e Portugal voltam a se enfrentar na noite deste sábado em uma decisão do Campeonato Mundial sub-20. Em 1991, os lusitanos atuavam em casa e ficaram com o título ao superar o time verde-amarelo no estádio da Luz nas penalidades. O jogo permanece, aliás, muito claro na memória de um dos protagonistas: o ex-goleiro Roger.

‘Puxa, eu estava comentando sobre essa partida justamente nesta semana com um amigo’, afirma o atual vereador da cidade de Cantagalo (RJ), que já está trabalhando na prévia da campanha para a prefeitura de seu município natal. ‘Foi um dos jogos mais marcantes da minha carreira’, emenda.

Em 1991, Roger recorda que a pressão sobre a seleção brasileira era terrível. No estádio, o público registrado foi de 127 mil espectadores. ‘Eram 120 mil portugueses. Para se ter uma ideia, foi feita propaganda para os torcedores não irem ao estádio porque não havia mais ingressos disponíveis nas bilheterias. O povo português é apaixonado por futebol e queria uma final contra o Brasil’, diz.

A propósito, a participação da torcida fez Roger perder o sono nos dias que sucederam o jogo. ‘Eu nunca havia jogado com tanta gente no estádio. Fiquei duas noites sem dormir porque os torcedores tinham um apito, uma cornetinha, um barulho que ficou no meu ouvido. Eram 120 mil portugueses com aquela corneta por 150 minutos (tempo normal, prorrogação e pênaltis)’, explica.

Enquanto a bola rolou, Roger cita que o Brasil teve um gol de Paulo Nunes anulado pelo árbitro argentino Francisco Lamolina. Após 20 anos, ele ainda considera o lance duvidoso. Em compensação, o ex-goleiro – revelado pelo Flamengo e com uma longa passagem na reserva de Rogério Ceni no São Paulo – reconhece que Portugal tinha um elenco qualificado, com nomes que fizeram história no país posteriormente, como Rui Costa e Luis Figo.

Continua após a publicidade

‘Com certeza, nós percebíamos que eram jogadores diferentes, atletas que jogavam juntos havia muito tempo, foi um bom trabalho de base. Foram atletas que colocaram Portugal no topo do mundo’, exaltou.

Na fatídica decisão por pênaltis de 1991, Roger considera que a falta de experiência pesou na equipe brasileira – o meio-campista Marquinhos e o atacante Elber perderam as cobranças. No entanto, ele acredita que a atual seleção comandada por Ney Franco está mais preparada para suportar momentos de pressão.

‘A vitória dos meninos contra a Espanha (nas penalidades) foi importante, tirou o peso da cobrança da eliminação da equipe principal na Copa América, vai dar tranquilidade aos atletas. Hoje, a maioria dos representantes do time sub-20 são titulares, experientes e podem chamar a responsabilidade em uma decisão’, confia Roger, que também ficou famoso por posar sem roupa em uma revista voltada ao público homossexual.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.