Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Duelo de estilos e filosofias marca superclássico espanhol

Na Catalunha, tradição é fazer o time em casa; em Madri, ídolos vêm de fora

Por Da Redação
15 abr 2011, 16h17
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Barça aposta nos talentos lapidados em casa. Em Madri, as coisas funcionam de outra forma. A tradição do clube é buscar os melhores, sejam de onde for

    Publicidade

    Não é só na trajetória esportiva e nas ideologias políticas que os torcedores de Real Madrid e Barcelona travam uma grande batalha. O choque entre os gigantes da Espanha também é um confronto entre duas filosofias opostas de futebol. Do lado madridista está a tradição de montar times estrelados, procurando craques nos maiores celeiros de talentos do mundo, como Brasil, Argentina e os vizinhos europeus. Entre os catalães, a doutrina é outra. O objetivo também é formar superequipes, mas baseadas no talento formado em casa, nas categorias de base – na Espanha, chamadas de canteras. No atual time do Barça, oito dos onze titulares são canteranos, ou seja, revelações da base.

    Publicidade

    Além dos talentos espanhóis lapidados em casa, como Piqué, Xavi, Iniesta e Pedro, o Barça de hoje conta com o brilho do argentino Messi – também formado no próprio clube, apesar de ter nascido em Rosário. Messi era mirrado e tinha déficit de crescimento. O Barça se ofereceu para pagar o tratamento e o levou para a Espanha quando ele tinha apenas 13 anos. Do trabalho feito nas canteras surgiu o melhor jogador do mundo na atualidade. Não por mera coincidência, a equipe vive hoje uma fase espetacular sob o comando de Pep Guardiola, de 40 anos, que também foi jogador revelado na base do Barcelona e começou a carreira de técnico nas próprias canteras da agremiação.

    Em Madri, as coisas funcionam de outra forma. A tradição do clube é buscar os melhores, sejam de onde for. Foi assim, por exemplo, que o Real formou um ataque lendário com o argentino Di Stéfano, o húngaro Puskas e o francês Kopa nos anos 1950. E foi assim que surgiu o time dos galácticos, com Zidane, Figo, Ronaldo e Beckham, na década passada. Agora é a vez da turma de Kaká, Cristiano Ronaldo, Benzema, Adebayor, Di María e Ozil. Do Brasil à Alemanha, passando por Portugal, França, África e Argentina, há craques de todas as partes no Santiago Bernabéu. E, para comandá-los, ninguém mais adequado que o José Mourinho, 48 anos, o mais famoso técnico do mundo.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.