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Corinthians encerra ‘era Andrés’ com dívida e faturamento altos

Por Da Redação
10 fev 2012, 19h48

O Corinthians divulgou nesta sexta-feira a quarta edição do seu Relatório de Sustentabilidade, publicação anual que contém informações sobre todas as áreas do clube. Destaque para os números relacionados ao desempenho econômico, que mostram crescimento da dívida e do faturamento alvinegros durante o mandato de Andrés Sanchez.

O atual diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) coordenou o clube a partir da renúncia de Alberto Dualib, no fim de 2007, até 15 de dezembro do ano passado, quando pediu licença do cargo e o deixou nas mãos de Roberto de Andrade. A gestão termina oficialmente neste sábado, data das eleições que elegerão Mário Gobbi ou Paulo Garcia.

As comparações com o último ano do antecessor pautaram a apresentação do documento. O Corinthians fechou 2007 devendo R$ 101,6 milhões, valor que saltou para R$ 178,9 milhões enquanto Andrés esteve no comando. A diretoria minimiza o aumento da dívida e o justifica mostrando que investiu R$ 95,4 milhões no último ano, valor bem superior aos R$ 12,7 milhões da última temporada da era Dualib.

‘Se eu falo que vamos investir mais R$ 20 milhões no CT das categorias de base (que está sendo construído ao lado do CT Joaquim Grava, utilizado pelos profissionais), estamos deixando de abater a dívida em R$ 20 milhões. Investimos R$ 50 milhões aqui (CT Joaquim Grava) e deixamos de abater esses R$ 50 milhões. Mas esse investimento facilita na captação de recursos que ajudarão a amortizar a dívida’, explica Raul Corrêa da Silva, vice-presidente de finanças.

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O dirigente diz que mais da metade do débito consiste em impostos que podem ser pagos a longo prazo e lembra que o objetivo não é quitá-la, mas continuar investindo para aumentar o faturamento – algo que Paulo Garcia, candidato da oposição para a sucessão de Andrés, não vê com bons olhos. ‘Se o Corinthians quiser, dois ou três anos depois que o estádio ficar pronto não vai dever mais nada, mas é questão de estratégia’, acrescentou Raul Corrêa.

Os situacionistas exaltam principalmente a evolução da receita total: pulou de R$ 133,7 milhões em 2007 para R$ 290,5 milhões em 2011, a maior entre todos os clubes brasileiros. Além disso, as contas foram fechadas no azul pelo quarto ano seguido, com saldo positivo de R$ 5,3 milhões.

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