Tudo o que o Egito quer é se classificar para a Copa do Mundo, feito que não acontece desde 1990. No entanto, nos últimos 12 anos, a seleção venceu quatro edições da Copa Africana de Nações, que elevaram a moral dos egípcios para uma possível ida ao Brasil em 2014. O Egito pode dar o seu primeiro passo nesta sexta-feira, quando recebe Moçambique, na cidade de Alexandria (Egito), pela primeira rodada do Grupo G das Eliminatórias Africanas.
O maior desfalque do Egito será a torcida, que não poderá comparecer à partida. No último dia 16 de maio, a FIFA e a Associação Egípcia de Futebol vetaram os torcedores devido à confusão causada em um jogo de clubes em fevereiro que acabou ocasionando 74 mortes, em um dos episódios esportivos mais violentos da história mundial. Invicta há 11 jogos, os egípcios não perdem desde o dia 14 de novembro do ano passado, quando foram derrotados pelo Brasil por 2 a 0.
A maior aposta da seleção para estas Eliminatórias é o técnico norte-americano Bob Bradley, que comandou os Estados Unidos na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Na ocasião, os estadunidenses foram eliminados nas oitavas de final, após derrota para Gana por 2 a 1. Bradley, nesta série invicta do Egito, viu seus comandados balançarem as redes adversárias 17 vezes e sofrerem apenas sete gols.
Quem também estreia nas Eliminatórias Africanas nesta quinta é Gana, que, pelo Grupo D, recebe a seleção de Lesoto, na cidade de Kumasi (Gana). Gana e considerada como a seleção mais promissora da África nos últimos anos. No entanto, ela não poderá contar mais com a sua maior estrela: o atacante Asamoah Gyan, que anunciou a sua aposentadoria da seleção nacional na última Copa do Mundo. Jordan Ayew, atacante do Olympique de Marselha, terá a missão de substituir Gyan.
Já nas Eliminatórias da Oceania, dois jogos em Honiara (Ilhas Salomão) movimentam esta sexta, ambos pelo Grupo A: Vanuatu e Nova Caledônia e Samoa, que se classificou na fase preliminar, e Taiti.
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