Redação Central, 13 jun (EFE).- Um lance no final do treino da seleção da Suécia nesta terça-feira, em que o goleiro Johan Wiland, agachado e com as calças abaixadas virou alvo de seus companheiros, está gerando polêmica no país, onde o caso é tratado como ‘mau exemplo’.
Após a atividade, que só teve a participação dos reservas, Wiland foi ‘derrotado’ em uma brincadeira de não deixar a bola cair, e como punição recebeu boladas dos companheiros.
O incidente, registrado em vídeo pelo jornal ‘Expressen’ e divulgado por toda a imprensa do país, gerou repercussão rapidamente. A Friends, organização sueca que luta contra o assédio moral foi uma a se manifestar. ‘É um exemplo muito ruim’, disse o presidente da entidade, Lars Arrhenius.
O ativista ainda lembrou que os jogadores de futebol da seleção do país são como herois para milhares de crianças e jogos e que este tipo de brincadeira humilhante acaba sendo copiada.
O chefe da deleção sueca na Eurocopa, Lars Richt, também se mostrou irritado com o ocorrido, o qual classificou como ‘bobagem’ e de incidente ‘muito infeliz’.
Os jogadores suecos se defenderam nesta quarta-feira, afirmando que tudo se passou de um brincadeira. ‘Foi completamente inofensivo’, afirmou Anders Svensson, antes do treino desta quarta-feira. O meia ainda disse que é um tipo de coisa que acontece todos os dias nos treinos suecos.
O volante Pontus Wernbloom, que participou dos chutes contra as nádegas de Wiland, afirmou que a polêmica era ‘ridícula’. Para o jogador do CSKA Moscou, definir o caso como assédio moral ‘é ir um pouco longe’.
Para Wernbloom, verdadeiro assédio moral seria o que está sofrendo o lateral Mikael Lustig, que sofre muitas críticas na Suécia, depois de ter falhado no segundo gol da seleção ucraniana, na partida da última segunda-feira. Após ter ficado parado, agarrado a trave, Lustig virou motivo de piada nas redes sociais. EFE