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Árbitras brasileiras estarão em campo no 1º dia da Copa Feminina

Em meio à crise da arbitragem no país, quarteto é escolhido pela Fifa para estreia da anfitriã Austrália

Por Da Redação Atualizado em 18 jul 2023, 18h41 - Publicado em 18 jul 2023, 12h04

A Fifa divulgou a arbitragem para os primeiros jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que começa nesta quinta-feira (20), na Austrália e Nova Zelândia. E o Brasil estará em campo com o quarteto comandado pela árbitra Edina Alves, que apitará a partida entre Austrália e Irlanda, pelo Grupo B. Edina terá a companhia das assistentes Neuza Back e Leila Cruz, além da responsável pelo VAR, Daiane Muniz. O segundo jogo do Mundial ocorrerá às 7h (horário de Brasília) desta quinta, no Accor Stadium, em Sidney.

As brasileiras estão entre as 33 árbitras e 55 auxiliares selecionadas para a disputa, que vai até o dia 20 de agosto. Nesta Copa, a arbitragem masculina terá participação apenas no VAR.  Edina é a mais experiente, já tendo participado da Copa Feminina em 2019 (França) e do Mundial Masculino, em 2022 (no Catar).  Neuza também esteve no último torneio masculino. Já Leila e Daiane fazem suas estreias

“A escalação do quarteto comprova o desenvolvimento da arbitragem brasileira, principalmente da feminina. A FIFA demonstra a credibilidade no nosso trabalho ao fazer essa designação. Também nos norteia sobre nosso conceito na arbitragem mundial. Torcemos para que elas tenham um ótimo desempenho nesta partida e em toda a competição”, disse Wilson Seneme,  presidente da Comissão de Arbitragem da CBF.

Ao citar o desenvolvimento da arbitragem feminina, o comentário do ex-árbitro e representante da CBF contrasta com o mal momento vivido pela categoria no país, em especial pelos árbitros homens. Nas últimas rodadas, o Campeonato Brasileiro foi palco de variadas decisões equivocadas e questionáveis por parte da arbitragem, envolvendo, inclusive, o VAR, tecnologia criada para facilitar o cumprimento das regras dentro do campo. Em alguns casos, o árbitro foi afastado pela CBF.

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Um exemplo ocorreu na partida entre Santos e Goiás, na Vila Belmiro, pela 14ª rodada do campeonato. No fim da partida, o árbitro Bruno Arleu de Araújo marcou um pênalti controverso para o Peixe. Mesmo sendo chamado pelos assistentes do VAR, que não viram infração na jogada, Araújo reviu o lance e manteve a decisão, que gerou grande reclamação do clube esmeraldino.

Uma rodada antes, foi a vez do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima ser afastado, após marcar um pênalti em Endrick, do Palmeiras, em cotovelada do zagueiro Zé Ivaldo, mas não expulsar o defensor pela agressão. Nos dois casos, o próprio Seneme veio a público comentar as decisões dos árbitros. No entanto, para a comissão da arbitragem da CBF, nas mais de 140 partidas realizadas no Brasileirão, houve apenas sete erros graves dos árbitros.

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