Sob forte pressão no comando do Corinthians depois da eliminação diante do Deportes Tolima na fase preliminar da Copa Libertadores, o técnico Tite teve o seu emprego garantido pelo presidente do clube, Andrés Sanchez, ainda em solo colombiano, na noite da quarta-feira, quando a equipe paulista perdeu por 2 a 0. Sanchez disse que “Tite tem todo o respaldo da diretoria para continuar o trabalho dele”. Mas a próxima missão do treinador não é nada fácil: o Corinthians enfrenta o Palmeiras, líder do Campeonato Paulista, no domingo, no Pacaembu. O dirigente fez questão de tirar das costas de Tite o peso da eliminação amargada na Colômbia. “Quando se perde, todo mundo tem seus erros. Aqui não tem nenhum herói e nenhum vilão. Ele tem a culpa dele, eu a minha, e os jogadores a deles”. Invasão – As manifestações de vandalismo de torcedores do Corinthians revoltados com a eliminação da Libertadores ganharam novo capítulo na manhã desta quinta-feira. Horas depois de um grupo depredar e pichar a sede do clube no Parque São Jorge, na madrugada, outro invadiu o Centro de Treinamento do Parque Ecológico e quebrou carros de jogadores e funcionários. O clube não informou quem são os proprietários dos veículos danificados. Alguns deles tiveram os seus vidros quebrados. Chegada – A delegação corintiana desembarcou na manhã desta quinta no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, e fugiu do contato com a torcida. Um grupo de cerca de 15 torcedores esperava pelo time no saguão do aeroporto, mas um ônibus e quatro carros, dois designados para apanhar Ronaldo e Roberto Carlos, buscaram os atletas na pista de pouso. (Com Agência Estado)