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A estratégia do Milan e do irmão de Ronaldinho Gaúcho para lucrar com o leilão na transferência do craque

Adriano Galliani e Roberto Assis conseguiram, com a coletiva para 'nada declarar', aumentar a exposição e os lances de Flamengo e Grêmio pelo jogador

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
7 jan 2011, 14h24
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  • Proposta do Flamengo era a melhor até a manhã desta sexta-feira, quando o Grêmio fez sua nova oferta. Desmonte da festa no estádio Olímpico indica que o leilão ainda não terminou

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    Por trás do anúncio de que Ronaldinho Gaúcho não tinha nada a declarar, na tarde de quinta-feira, estava em curso, na verdade, um leilão em dois tempos. A superexposição do craque, promovida pelo irmã-empresário, Roberto Assis, com aval do vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, parece ter dado certo: a proposta do Flamengo, que até então era a mais alta, foi superada na manhã desta sexta-feira pelo Grêmio, em uma teleconferência com participação do presidente do clube de Porto Alegre, Paulo Odone, e do representante do clube italiano.

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    Explica-se, assim, o ‘rompante rubro-negro’ de Galliani que declarou abertamente torcer pelo Flamengo na disputa que, àquela altura, no fim da ‘coletiva’, tinha quatro clubes envolvidos – Palmeiras e Corinthians também estavam no páreo. O Milan, que é quem vai bater o martelo por ser o detentor do contrato com Ronaldinho, quer e pode dar preferência à melhor proposta para o clube – o que, nesse caso, significa, em primeiro, que o jogador não atue na Itália; em segundo, mais com peso semelhante, o valor a ser pago.

    A aposta no peso da proposta do Grêmio levou o clube a montar o palco para o anúncio no estádio Olímpico – com caixas de som para gritar a ponto de a torcida do Inter entender o tamanho do problema que seria ter Ronaldinho atazanando a zaga colorada. Mas Paulo Odone e os cartolas gaúchos não contavam com a disposição do outro lado para negociar – no caso, não clubes rivais, mas os próprios representantes do atleta.

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    A interlocutores próximos, Galliani diz abertamente que vai levar Ronaldinho quem fizer a melhor proposta – que, para bom entendedor, significa “a maior” proposta. Posando de defensor do irmão, Assis é mais discreto, mas não menos desinteressado. Tanto que, desde que as negociações foram abertas, a “melhor” proposta, do Flamengo, já subiu duas vezes. Primeiro, na manhã desta sexta-feira, quando o Grêmio passou a dar com o certa a ida do craque para Porto Alegre. A outra, no início da tarde, quando os gremistas recolheram o aparato da festa, provavelmente informados sobre uma nova oferta pelo passe do craque.

    Vice-presidente do Flamengo, Hélio Ferraz afirmou ao site de VEJA que não está participando diretamente das negociações, mas que o clube não tem intenção de participar de leilão. Já Adriano Galliani está tão certo de que os negócios estão bem encaminhados que, depois da teleconferência com o presidente do Grêmio, pela manhã, saiu de perto do telefone e foi passear com uma amiga no Leblon – onde tem um apartamento.

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