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“Fausto”, do russo Alexandre Sokourov, leva o Leão de Ouro do Festival de Veneza

Por Alberto Pizzoli
10 set 2011, 15h44

O filme “Fausto”, do russo Alexander Sokourov, conquistou nest sábado o Leão de Ouro da 68a. edição da Mostra de Veneza.

Inspirado no clássico de Goethe, “Fausto” faz uma análise sobre a corrupção do poder. Os personagens evoluem em uma atmosfera sufocante de fim de mundo. O filme, que agradou em cheio os amantes do cinema ‘noir’, é salpicado por cenas de revirar o estômago, como corações arrancados de cadáveres e defecação em uma igreja.

“O mal se reproduz e Goethe formulou sua essência: ‘pessoas infelizes são perigosas'”, declarou Sokurov a jornalistas em Veneza, admitindo que ele foi forçado a cortar muitas cenas do filme porque o horror foi “muito extremo”.

Sokurov é o segundo diretor russo que recebe o prêmio maior de Veneza, depois que seu compatriota Andrei Zviaguintsev o levou em 2003 pelo filme “O regresso”.

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O Leão de Prata para melhor direção coube ao chinês Cai Shangjun por “Ren Shan Ren Hai”.

O júri, presidido pelo cineasta e produtor americano Darren Aronofsky, concedeu o Prêmio do Júri ao filme italiana “Terraferma”, de Emanuele Crialese.

A Copa Volpi para melhor ator foi para Michael Fassbender por “Shame” e de melhor atriz para Deanie Yip, por “Taojie”.

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– Leão de Ouro para melhor filme:

“Fausto”, de Alexandre Sokourov (Rússia)

– Copa Volpi de melhor ator:

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Michael Fassbender, por “Shame”, de Steve McQueen (Grã-Bretanha)

– Copa Volpi de melhor atriz:

Deanie Yip, por “Taojie” (Uma vida simples), de Ann Hui (China/Hong-Kong)

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– Leão de prata de direção:

Cai Shangjun, por “Ren Shan Ren Hai” (Gente da montanha, gente do mar) (China)

– Prêmio Especial do Júri:

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“Terraferma” (Terra firme), de Emanuele Crialese (Itália)

– Prêmio Marcello Mastroianni de melhor jovem intérprete:

Shôta Nikaidô e Fumi Nikaidô, por “Himizu”, de Sion Sono (Japão)

– Prêmio Osella de melhor roteiro:

Yorgos Lanthimos e Efthimis Fillippou, por “Alpeis” (Alpes), de Yorgos Lanthimos (Grécia)

– Prêmio Osella de melhor direção artística:

Robbie Ryan, por “Morro dos ventos uivantes”, de Andrea Arnold (Grã-Bretanha)

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