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Preso em abril, prefeito de Montes Claros (MG) é derrotado

Ruy Muniz pôde disputar a eleição graças a um recurso ao TSE. Durante o primeiro turno havia contra ele um mandado de prisão

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2016, 19h53 - Publicado em 30 out 2016, 19h08

Preso em abril, acusado de sabotar o funcionamento de hospitais públicos para beneficiar o hospital de sua família, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz (PSB), foi derrotado pelo empresário Humberto Souto (PPS) neste domingo. Souto teve 123.156 votos na cidade, o equivalente a 65,31%% do total, enquanto Muniz, que concorreu graças a um recurso ao TSE, foi votado por 65.416 eleitores.

Foragido da Justiça durante o primeiro turno, alvo de outro mandado de prisão preventiva, desta vez na Operação Tolerância Zero, que apura desvios na Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb), Muniz pôde fazer campanha graças a um salvo-conduto, que venceu após o pleito. Embora notoriamente às voltas com a Justiça, o pessebista recebeu 48.834 votos, 25,9% do total, e avançou ao segundo turno.

Ainda durante o primeiro turno, após o final do prazo para registro de candidaturas e chapas, o candidato a vice-prefeito de Ruy Muniz, Danilo Narciso (PMDB) renunciou e levou o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) a cancelar a chapa. Muniz recorreu ao STF e pôde continuar a campanha no segundo turno, agora com Jason Neto (PSB) como vice.

No dia 7 de outubro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu ao prefeito um habeas corpus, por entender que ele não representa risco à ordem pública. “Inexiste notícia de que tenha o paciente posto em risco a ordem pública ou econômica, a conveniência da instrução criminal, ou que pretenda frustrar a aplicação da lei penal. Está-se diante da insubsistência dos fundamentos lançados”, escreveu o Mello.

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Ruy Muniz ficou nacionalmente conhecido ao ser preso um dia depois de sua mulher, a deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG), homenageá-lo durante seu voto na sessão que aprovou a admissibilidade do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff na Câmara.

“Meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão”, disse a deputada ao microfone.

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