Unifesp abre inscrições para vestibular de oito cursos
Instituição ainda não definiu se campus de Guarulhos, que vive crise, terá processo seletivo. Demais cursos têm seleção pelo Sisu
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) abre nesta segunda-feira as inscrições para o processo seletivo de oito cursos da instituição: ciências ambientais, ciências biológicas, engenharia química (período integral) e engenharia química (período noturno) no campus de Diadema; ciências biológicas, enfermagem, fonoaudiologia e medicina no campus São Paulo. São oferecidas 478 vagas. As inscrições vão até o dia 26 de outubro e devem ser feitas exclusivamente pelo site do vestibular da universidade. A taxa a ser paga é de 98 reais.
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A universidade ainda estuda se haverá vestibular para os seis cursos de graduação do campus de Guarulhos, que vem sofrendo com problemas estruturais. O reitor Walter Albertoni já sinalizou a possibilidade de o campus não receber novos alunos em 2013. Além da paralisação dos docentes, que interromperam as atividades entre 22 de maio e 13 de setembro, a instituição alega que a greve de estudantes, que durou cinco meses, inviabilizaria a manutenção do calendário acadêmico.
Os cursos cujo vestibular foi aberto nesta segunda-feira utilizam o sistema misto de seleção. Pelo método, a nota final dos candidatos é composta pela média do aluno no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo resultado do vestibular, a ser aplicado nos dias 13 e 14 de dezembro. Os demais cursos oferecidos nos campi de São Paulo, São José dos Campos, Osasco, Diadema e Baixada Santista utilizam o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do governo federal, para escolha dos candidatos. No vestibular 2012 foram disponibilizadas 2.391 vagas por meio deste sistema.
O vestibular da Unifesp obedecerá ainda à lei das cotas para preenchimento de vagas, determinada pela lei 12.711/ 2012. Neste ano, 15% das vagas serão destinadas a alunos que tenham cursado o ensino médio integralmente em escola pública, sendo que 10% delas serão ocupadas de acordo com critérios raciais. No prazo de quatro anos, 50% das vagas serão reservadas a alunos de escolas públicas.
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