Greves de servidores, professores e também alunos impedem a realização de atividades acadêmicas em campi da Universidade Estadual Paulista (Unesp) nesta terça-feira. A paralisação de servidores, iniciada nesta segunda, atinge onze unidades; a dos docentes, duas; e a de estudantes, oito. No total, a Unesp mantém 24 campi em diferentes cidades do estado de São Paulo.
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A decisão de paralisar as atividades foi tomada durante assembleia realizada no dia 29, no campus de Marília, entre o sindicato dos trabalhadores da Unesp (Sintunesp), a Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp) e o Conselho de Entidades Estudantis Unesp. Entre as reivindicações, estão reajuste salarial de 11% de servidores e professores, isonomia de pisos e benefícios, não participação no Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), o programa de cotas a ser adotado pelas universidades públicas paulistas, entre outras exigências.
Para tratar das reivindicações, os três grupos pediram uma audiência com o reitor da Unesp, Julio Cezar Durigan. Segundo a Assessoria de Comunicação e Imprensa da instituição, a reunião está agendada para a próxima sexta-feira com cada uma das partes envolvidas.
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